Cientistas recorrem ao Zika para travar cancro do cérebro
Estudo diz que o vírus ajuda a aniquilar as células cancerígenas.
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Um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, recorreu a um dos vírus mais temidos para fazer frente à doença do século.
Liderados pelo médico Milan G. Chheda, os investigadores infetaram duas espécies do vírus Zika (nas bocas do mundo pela microcefalia que causa nos bebés das mães infetadas) em tumores cerebrais malignos que tinham sido removidos de ratos de laboratório. Numa segunda fase do estudo, os cientistas recorreram a ratos vivos e tecidos cerebrais humanos doados para efeitos científicos.
Conta a BBC que a ação do vírus foi mais intensa do que o esperado e o estudo conseguiu mostrar que o vírus do Zika pode mesmo matar as células do glioblastoma (o tipo de cancro de cérebro mais maligno e fatal), que tendem a resistir aos tratamentos convencionais e que, por isso, causam a morte dos pacientes. No caso dos ratos vivos que padeciam da doença, o vírus do Zika não são ajudou a diminuir significativamente o tumor, como também não afetou as células saudáveis.
Publicado na revista The Journal of Experimental Medicine, o estudo revela que o efeito benéfico do vírus do Zika na luta contra o cancro do cérebro deve ser novamente estudado, devendo este mecanismo ser usado como complemento e não como substituto das terapias atuais, que são a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia de remoção do tumor.
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