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Tudo o que precisa de saber sobre a 'dieta do corredor'

Diz-me o que comes e dir-te-ei o quão capaz serás de correr.

Tudo o que precisa de saber sobre a 'dieta do corredor'
Notícias ao Minuto

08:23 - 01/08/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Dicas

Comer para ser mais rápido, comer para ser mais resistente, comer para ser mais capaz. É na comida que está o segredo do sucesso no running, não fosse a alimentação é o combustível máximo para um corredor.

Seja para completar uma corrida de cinco quilómetros, 'mergulhar' no mundo das provas dos 10 quilómetros ou ambicionar mais do que uma meia-maratona, a alimentação assume-se como um dos aspetos mais importantes para uma corrida eficaz e, sobretudo, segura. Sim, a corrida faz muito mais do que promover a perda de peso e pode mesmo provocar algumas alterações no corpo, incluindo nos mamilos.

Para além de ser importante fazer frente às calorias perdidas em cada corrida, esta modalidade requer um reforço nutricional e a aposta em determinados alimentos, que não só promovem uma maior sensação de saciedade, como dão energia e deixam os músculos, ossos e tendões capazes de resistir ao impacto da passada.

O consumo de hidratos de carbono é um dos principais requisitos, embora seja fundamental saber escolher aqueles que mais benefícios trazem à saúde. Aqui, pode encontrar um guia que o irá ajudar a entender os vários tipos de hidratos de carbono existentes e saber quais os mais indicados para si.

Como destaca o site Deporte y Vida do jornal espanhol AS, o abacate é um dos 'meninos bonitos' da dieta dos corredores, uma vez que é composto em boa parte por gorduras saudáveis (15 gramas por cada 100 gramas de alimento) que dão energia e aceleram o metabolismo. Além disso, este alimento da moda é rico em potássio, um dos micronutrientes mais importantes para o funcionamento muscular e nervoso.

Ainda no leque das frutas, e como não poderia deixar de ser, há que incluir na dieta a banana (rica em magnécio, vitamina B6 e vitamina C e ainda potássio) e o tomate (rico em água, vitamina C e betacarotine e ainda um dos maiores detentores de antioxidantes, o que facilita e muito o atraso do envelhecimento interno e externo).

Uma vez que a capacidade de correr depende (muito) do bem-estar muscular, é quase impossível aderir à modalidade sem fazer uma correta aposta na proteína, seja ela de origem animal ou vegetal. Diz a publicação que o iogurte é uma das apostas mais certeiras e não só por ser uma fonte deste macronutriente. O iogurte é capaz de reforçar o sistema imunitário, melhorar a fibra intestinal e evitar diarreias. 

Também a aveia é um 'must-eat' dos corredores. Este cereal é altamente versátil (pode mesmo ser um anti-inflamatório nato se o preparar assim) e oferece 14 gramas de proteína por cada 100 gramas de produto, sendo ainda rico em fibra e outros micronutrientes capazes de deixar o corpo resiste a lesões. Aqui pode encontrar algumas dicas para incluir mais proteína na alimentação.

Embora seja comum pensar que se pode comer tudo e mais alguma coisa apenas porque se corre, a verdade é que os runners devem ter cuidado com o tipo de alimentos ingeridos. Se, por um lado, é importante apostar em alternativas naturais, saudáveis e nutritivas, por outro, é quase imperativo fugir a sete pés de todas as calorias ocas e químicas, como aquelas que estão presentes nos alimentos processados.

Mas como a gula faz parte de todos nós e os corredores também 'precisam' de um ou outro doce, há que saber escolher o melhor e aqui não há nada como o chocolate negro com um teor de cacau superior a 70%. Apesar de ser um alimento calórico e cujo consumo deva ser moderado, este tipo de chocolate é rico em propriedades antioxidantes capazes de ajudar o organismo a livrar-se de todo o tipo de radicais livres. E como se não bastasse, esta guloseima saudável estimula ainda a produção de endorfina.

Para que a dieta de um corredor seja a mais indicada para as suas capacidades e necessidades, o melhor é consultar sempre um especialista em nutrição para perceber quais os alimentos que melhor encaixam no próprio perfil, até porque aquilo que se come antes e depois do treino faz toda a diferença não só a nível de rendimento, como também de recuperação muscular pós-treino.

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