Quantas vezes já se esqueceu do sítio onde deixou as chaves? Possivelmente muitas. E quantas vezes encontrou as chaves em poucos segundos ou minutos? Possivelmente poucas.
Mas aquela que até agora era uma tarefa impossível (a de encontrar as chaves à primeira), passou a ser um caso de estudo para a ciência e, claro, com uma resolução. Um pequeno estudo da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, diz que o ser humano não é propriamente produtivo na hora de usar os olhos em busca de algo, o que dificulta (e muito) a tarefa de encontrar um objeto perdido, contudo, o contrário pode acontecer quando se está perante um cenário de ‘caos’.
Na prática, conta o estudo citado pelo site Seeker, as pessoas tendem a ter encontrar com mais facilidade algo em ambientes desorganizados e desarrumados do que em locais onde tudo está no devido sítio.
Então, como é que se podem encontrar as chaves perdidas? No meio da confusão, diz o estudo. “Se está à procura das chaves, deve concentrar-se nas áreas com mais confusão, porque se fossem mais óbvias, já as teria encontrado”, diz Anna Maria Nowakowska, uma das mentoras do estudo, que foi publicado na Proceedings of the Royal Society B.
Em causa, explica a investigadora, está o facto de os locais organizados não fornecerem novas informações, o que torna o raciocínio mais lento e, por isso, mais difícil de encontrar o que se procura.
