Uma alimentação saudável tem, acima de tudo, de ser equilibrada, variada e satisfazer as necessidades de cada pessoa. Uma vez que a dieta deve ser adaptada ao estilo de vida e condição de saúde de cada um, os alimentos não têm todos o mesmo efeito em todas as pessoas, contudo, existem ‘regras’ gerais e que devem ser tidas em conta.
Uma delas diz respeito ao horário. Mesmo sendo suscetível ao organismo de cada pessoa, existem alimentos que fazem melhor (ou menos mal) quando consumidos a determinadas horas. É o caso das proteínas, que não devem ser comidas em excesso à noite, mesmo quando se for treinar ao final do dia.
De acordo com o site Bustle, que reuniu o depoimento de vários especialistas norte-americanos, o consumo de proteínas à noite pode levar à indisposição. Optar por grãos integrais e uma boa fonte de gordura é a solução, diz a médica Elizabeth Ann Shaw.
Mas se a proteína à noite até pode não ser muito benéfica, o contrário acontece de manhã, sendo o pequeno-almoço o momento ideal para consumir este macronutriente que tão bem faz aos músculos e que pode ser obtido em vários alimentos de origem vegetal. E é também ao pequeno-almoço que se deve dar destaque às gorduras saudáveis, que podem ser consumidas à vontade. Um ovo mexido acompanhado de abacate num pão de cereais integrais é a opção ideal.
Por outro lado, a gordura má deve ser evitada ao longo de todo dia, mas especialmente à noite, quando o processo digestivo se torna mais lento.
Os hidratos de carbono não são, de todo, um bicho-papão e devem ser os protagonistas dos snacks pré-treino, lê-se na publicação, que destaca ainda a importância de combinar hidratos de carbono com proteína no pós-treino. Devemos salientar que os hidratos de carbono complexos são aqueles que devem ser eleitos ao longo do dia e que devem ser incluídos no jantar, uma vez que proporcionam uma maior sensação de saciedade.