Um simples hambúrguer é o suficiente para aumentar o risco de Diabetes

Que a comida processada e classificada como fast-food é um ‘atentado’ à saúde, já não restam dúvidas, mas a ciência não para de surpreender e sabe-se agora que um simples hambúrguer com queijo pode ser altamente penoso.

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Daniela Costa Teixeira
24/01/2017 09:20 ‧ 24/01/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Estudo

Um simples hambúrguer com queijo e batata frita – comummente denominado de cheeseburger – é capaz de alterar o metabolismo ao ponto de aumentar o risco de diabetes por reduzir a sensibilidade à insulina.

Esta é a conclusão de um estudo do Centro da Diabetes da Alemanha, que indica que a ingestão de gordura saturada (como aquela que está presente na fast-food) pode aumentar consideravelmente o risco de problemas de coração, ganho de peso e, por consequência, de obesidade e ainda causar problemas no fígado.

A investigação foi publicada no Journal of Clinical Investigation e está a ser divulgada pela imprensa britânica, que usa o hambúrguer e a pizza como exemplos de alimentos ricos em gordura saturada.

O estudo teve por base a análise do impacto de óleo de palma – uma gordura saturada semelhante à que se encontra na ‘comida de plástico’ - na saúde de 14 homens magros e saudáveis com idades entre os 20 e os 40 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: um onde beberam óleo de palma com sabor a baunilha e um outro onde apenas beberam água.

Conta o The Independent que os resultados não só foram assustadores, como foram também imediatos. Os participantes que ingeriram óleo de palma (um tipo de gordura presente com frequência nos alimentos processados, como bolachas e biscoitos) apresentaram uma subida imediata da acumulação de gordura e uma redução significativa da sensibilidade à insulina, hormona que tem um papel fundamental na regulação da pressão sanguínea e na prevenção da Diabetes.

Os níveis de triglicerídeos também aumentaram (um acréscimo de 35% no fígado), fazendo soar o alarme dos riscos que este tipo de comida provocam na saúde do coração. Além disso, verificou-se ainda uma alteração no metabolismo hepático, deixando o fígado à mercê de todo o impacto negativo que a fast-food tem na saúde.

Na prática, lê-se no estudo, o óleo de palma reduz a sensibilidade à insulina em 25% em todo o corpo, em 15% no fígado e 34& nos tecidos de gordura.

Esta não é, porém, a primeira vez que o óleo de palma chama a atenção pela negativa. Em maio, a Autoridade Europeia para a Alimentação alertou para o facto de o consumo de Nutella não ser o mais saudável dado que o produto conteria substâncias cancerígenas, mais concretamente o óleo de palma.

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