O hábito de higiene íntima que pode estar a pôr a sua saúde em causa

Um estudo relacionou o ‘duche vaginal – que consiste na lavagem do interior da vagina – com o risco de contrair Vírus do Papiloma Humano (VPH).

Seis mitos sobre a vagina que provavelmente já ouviu

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Vânia Marinho
08/09/2016 22:57 ‧ 08/09/2016 por Vânia Marinho

Lifestyle

Estudo

Muitas mulheres recorrem ao ‘duche vaginal’ para limpar o interior da vagina e se livrarem de odores indesejados, mas os efeitos a longo prazo pode ser muito graves.

"A vagina contém mais bactérias do que qualquer outro lugar do corpo a seguir ao intestino, mas as bactérias estão lá por uma razão", destaca o professor Ronnie Lamont, porta-voz do Royal College de obstetras e ginecologistas.

Um estudo realizado pela Universidade do Texas estudou a relação entre o ‘duche vaginal’ e o risco de contrair Vírus do Papiloma Humano (VPH) em 1271 mulheres com idades entre os 20 e os 49 anos.

O estudo, publicado no Journal of Infectious Diseases, descobriu que este hábito aumenta em 26% a probabilidade de uma mulher ficar infetada com um grande número de estirpes, como reporta o Independent.

Mas mais preocupante, o ‘duche vaginal’ também aumentava em 40% o risco de infeção com um maior número de estirpes de HPV causadores de cancro.

Descobriram ainda que este hábito praticamente duplicava o risco de uma mulher desenvolver um cancro nos ovários, de acordo com um estudo norte-americano realizado pelo National Institute of Environmental Health Sciences.

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