A saúde depende muito daquilo que as pessoas comem, da forma como o fazem e das escolhas que têm diariamente. As dietas restritivas – em que se exclui um ou mais alimentos/grupos alimentares da dieta diária – podem ser um verdadeiro atentado à saúde e bem-estar da pessoa, uma vez que podem provocar sérios casos de carência de nutrientes.

A deficiência de nutrientes – sejam os ditos ‘macro’ (proteína, hidratos de carbono, gordura) ou os ‘micro’ (como as vitaminas, os sais e os minerais) – pode dar origem a um grande leque de complicações e doenças, enfraquecendo o sistema imunitário e deixando a pessoa à mercê do mais variado tipo de agressões internas e externas.

Como explica o site Bustle, a melhor maneira de detetar uma possível carência de nutrientes é através da avaliação da própria dieta, estando a alimentação vegetariana entre as que mais facilmente podem causar esta situação, visto que a exclusão da proteína de origem animal pode levar à ausência de alguns nutrientes essenciais sempre que não se verifica uma troca adequada para uma ou mais proteínas vegetais. A carência de vitamina B12 é a mais comum, embora possa ainda acontecer uma deficiência de cálcio, uma vez que a absorção deste nutriente oriundo de vegetais é menor do que acontece quando o cálcio é obtido pelo leite, por exemplo.

Quem não come peixe com regularidade pode também ser mais propenso a ter uma carência de nutrientes, em especial de ácidos gordos ómega 3. As dietas pouco equilibradas, restritivas ou sem controlo podem ser igualmente penosas.

Ouvir o corpo e prestar a atenção aos sinais que emite é outra forma de perceber quando é necessário reforçar a ingestão de determinado nutriente. E a anemia é apenas um exemplo.

Então, como é que se resolve uma deficiência de nutrientes?

Depois de olhar com atenção para a alimentação que se faz todos os dias e de analisar possíveis sinais que o corpo dá, é importante mudar hábitos alimentares e adotar um estilo de vida mais equilibrado.

Escolher proteínas de origem vegetal que sejam completas no que diz respeito aos aminoácidos, como a quinoa, é o primeiro passo a dar pelas pessoas que não ingerem produtos de origem animal, devendo prestar também uma especial atenção aos níveis de ferro.

Já quem segue uma dieta mais convencional, deve fazer os possíveis para incluir mais vezes peixe na alimentação e para evitar as refeições rápidas, processadas e mal planeadas.

Estar ao ar livre alguns minutos por dia é uma forma de evitar uma possível carência de vitamina D, uma vitamina que, quando em défice, pode causar sérios problemas de saúde, tal como a exclusão de hidratos de carbono e gordura. Estes dois macronutrientes são fundamentais para a saúde e bem-estar, estando o primeiro responsável pela energia e o segundo pelo bom funcionamento do organismo e dos órgãos.