Mitos sobre o envelhecimento que não deve levar a sério
Da pele, aos ossos, passando pelos músculos e, claro, pelo cérebro. São vários as teorias acerca do envelhecimento, mas muitas delas não passam de meros mitos.
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Lifestyle Idade
Falar em envelhecimento não é apenas falar no avançar da idade, é referir tudo o que a velhice faz ao corpo e à mente. Contudo, entre tantas teorias existentes acerca do envelhecimento, as que teimam em enraizar-se mais na sociedade são aquelas que não passam de meros mitos.
Acreditar que se vai perder permanentemente a flexibilidade muscular é uma das ideias erradas em que muitas pessoas acreditam. Segundo o médico Christopher Calapai, em declarações ao Bustle, “os músculos têm memória e os ligamentos vão permanecer soltos e flexíveis mesmo com a idade”, contudo, para que tal aconteça é preciso que a pessoa faça exercício físico.
Um outro mito recorrente diz que o envelhecimento faz perder o apetite sexual, uma ideia também desfeita pelo médico, que diz que o sexo e a mentalidade andam “de mãos dadas”, por isso, o fim da atividade sexual não tem nada a ver com a idade, mas sim com a mentalidade da pessoa.
Sofrer de declínio cognitivo é outro mito frequente, mesmo quando a ciência afirma mais do que uma vez que o estilo de vida interfere (para o bem ou para o mal) com o cérebro. Acreditar que se vai ter uma velhice igual à dos pais ou avós é também um erro, uma vez que a genética não é o único aspeto a interferir com a qualidade de vida, o estilo de vida é, mais uma vez, tão ou mais importante.
Um outro mito sobre a velhice desfeito pelo médico é aquele que diz que se vai perder a visão e que se vai ficar mais irritadiço e teimoso.
A perda de apetite é outra ideia erradamente ligada à velhice, tal como o aparecimento de osteoporose. Embora esta doença seja mais propensa em pessoas de idade, tal não quer dizer que todas passem a sofrer desta condição, diz o médico.
Olhar para as rugas como um sinal de alerta é também um erro, assim como achar que a velhice vai fazer perder o interesse em tudo o que as rodeia, tornando-as apáticas.
O velho ditado de que ‘burro velho não aprende línguas’ é nada mais do que uma ideia enraizada na sociedade e que apela ao comodismo. Como a ciência já provou, qualquer idade é boa para começar algo novo.
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