Hábitos que podem ajudá-lo a diminuir o risco de Alzheimer
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer.

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Hoje, 21 de setembro, assinala-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. Sabia? É o tipo de demência mais comum e afeta milhões de pessoas em todo mundo. Mas, felizmente, existem formas simples de reduzir o risco desta doença e, claro, todas estão relacionadas com alimentação e/ou estilo de vida.
Aliás, um estudo, citado na iNews, onde foram analisados os resultados de 11 investigações que examinaram a relação entre o estilo de vida e a saúde do cérebro. Descobriram que fazer exercício, regularmente, reduziu o risco de desenvolver este tipo de demência em 45%.
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Tendo isto em conta, Paul Matthews, diretor do departamento de ciências do cérebro da Imperial College e diretor do Instituto de Investigação da Demência do Reino Unido, citado no mesmo meio de comunicação, fez uma lista com hábitos que ajudam a diminuir significativamente o risco.
1- Faça exercícios de respiração
Sim, exercícios de respiração podem ajudar e, em maio, investigadores, na Califórnia, Estados Unidos, estudaram mais 100 pessoas e descobriram que fazer estes tipo de exercícios, todos os dias, ao longo de 20 minutos, ajuda a reduzir o risco desta doença. Segundo o especialista, "os pulmões são muito importantes para ativar células imunitárias que podem viajar para o cérebro, algo que capaz de afetar as suas funções".
2- Tenha cuidado com os olhos
Então, "a visão não causa diretamente alterações no cérebro, mas as deficiências agravam os sintomas de declínio cognitivo precoce", explica. Para quem foi diagnosticado com demência, geralmente, os problemas na visão são capazes de piorar drasticamente os sintomas da doença, acrescenta.
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3- Tenha uma vida social ativa
Todos "os dados disponíveis mostram uma relação entre uma maior resistência à demência e uma maior interação social", explica. Cientistas ainda não sabem explicar a relação, mas, realmente, o assunto "surge repetidamente em investigações".
Além disso, os indivíduos que são mais felizes parecem ter menos hipóteses de sofrer de declínio cognitivo precoce ou, pelo menos, apresentam sintomas menos graves, algo que "mais uma vez, pode estar relacionado com a interação social".
"Por isso, é muito importante que as pessoas sejam ativas nos seus grupos sociais e com a sua família", conclui.
4- Faça exercício regularmente
"Pessoas idosas devem contactar o seu médico sobre qualquer plano de exercício, mas qualquer quantidade de exercício regular é benéfica. Não existe uma dose específica, mas normalmente 20 minutos por dia para as pessoas mais velhas faz uma diferença real", afirma.
Explica ainda que todos os tipos de exercícios independentemente da intensidade ajudam. Basta que façam aumentar ligeiramente o batimento cardíaco. Recomenda caminhadas e natação.
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5- Faça exercícios com pesos e aeróbicos
"O melhor programa de exercício físico deve combinar uma grande quantidade de exercício aeróbico, como a corrida ou a natação, com algum exercício estático que que aumenta a massa muscular, como o treino com pesos", confirma.
"Quanto maiores forem os músculos, mais ajudarão a proteger o corpo dos efeitos negativos das gorduras más e do açúcar. O exercício aeróbico é importante para aumentar a aptidão cardiovascular, o que também ajuda o cérebro."
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