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O verão aproxima-se. Será que o novo coronavírus resiste ao calor?

Surto de coronavírus numa sauna na China aponta que o Sars-CoV-2 resiste sim ao calor. Estudo investiga.

O verão aproxima-se. Será que o novo coronavírus resiste ao calor?
Notícias ao Minuto

10:33 - 02/04/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Covid-19 no tempo quente

A propagação do Sars-CoV-2 numa sauna na cidade de Huai’an, na China, sugere que o novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, prevalece e pode infetar os indivíduos mesmo em ambientes mais quentes e húmidos. 

Após o caso, cientistas chineses decidiram estudar o episódio de modo a melhor entender a sobrevivência do novo coronavírus no calor.

A pesquisa, publicada no periódico científico JAMA, examinou nove homens, de idades compreendidas entre os 24 e 50 anos, que contraíram a doença após frequentarem a sauna mencionada. O espaço incluía piscinas e chuveiros e o ambiente atmosférico variava entre os 25 e 41 °C, com um humidade que rondava os 60%. 

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A unidade hospitalar para a qual foram transportados os doentes revelou que um deles havia viajado para Wuhan antes de visitar a sauna a 18 de janeiro. Este tinha febre no dia seguinte após visitar o espaço e foi diagnosticado com Covid-19 no período de uma semana. Entretanto, os restantes sete pacientes que frequentaram igualmente a sauna e piscina, no dia 18 de janeiro, começaram a manifestar sintomas entre seis e nove dias depois. Sintomas esses que englobavam dores de cabeça, tosse seca persistente, febre e dores no peito. Já o nono doente trabalhava nos balneários e começou a manifestar sinais de infeção do Sars-CoV-2 entre 30 e 11 de janeiro, 11 dias após o primeiro doente ter estado no local. 

"Pesquisas prévias haviam revelado que o índice de transmissão do vírus é significativamente diminuto num ambiente com temperaturas elevadas e húmido. Todavia, e tendo em conta os dados apurados neste estudo, a propagação do novo coronavírus não mostrou sinais de enfraquecimento ou de abrandamento nessas condições”, disse a equipa de cientistas num comunicado emitido à imprensa. 

Contudo, os investigadores sublinham e alertam que ainda é precipitado determinar como temperaturas mais elevadas afetam a disseminação do Sars-CoV-2. 

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