Tem alguma destas 7 caraterísticas? Não hesite, procure apoio psicológico
A depressão é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, afetando cerca de 4,4% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Já Portugal é o país da Europa com a taxa de depressão mais elevada e o segundo no mundo (só ultrapassado pelos Estados Unidos da América).
Estima-se que no nosso país pelo menos 8% da população geral seja afetada pela doença do foro mental em cada ano – o que equivale a 400 mil portugueses.
Dito isso, encontrará na lista que se segue, divulgada pelo Jornal Ciência, alguns sinais e sintomas que combinados indicam uma possível depressão e requerem ajuda psicológica.
1 – A depressão nem sempre é óbvia
Muitas vezes pensamos em depressão como algo claramente óbvio, uma vez que é fácil vermos quando uma pessoa inexplicavelmente se torna retraída e emocionalmente indisponível. Mas, na realidade, essa doença pode assumir muitas formas, incluindo alguns sinais subtis que dificilmente consideramos – como sono excessivo ou insónias.
2 – Depressão ou tristeza?
Quem nunca sofreu de depressão pode facilmente confundi-la com tristeza. Enquanto que a tristeza é uma emoção temporária, a depressão é um sentimento persistente de vazio e desesperança. Embora seja normal sentir-se assim de vez em quando, quando isso começa a consumir todos os momentos, recomenda-se procurar ajuda profissional.
Regra geral, a comunidade médica e científica concordam que passar mais do que três semanas nesse estado profundo de tristeza poderá ser sinal de depressão.
3 – Compensar emoções
Pessoas com depressão podem tentar esconder a condição compensando as suas emoções e agindo de forma mais feliz e otimista do que o normal. Isso geralmente acontece porque não querem sobrecarregar ou preocupar quem as rodeia. Muitas vezes os indivíduos com depressão podem parecer os ‘mais felizes’ dentro de um círculo social, os mais ‘brincalhões’ e os mais divertidos. Fique alerta se não está a usar essa faceta aparentemente alegre como uma ‘máscara’ para esconder aquilo que realmente sente.
4 – Perda de interesse
Trata-se de um sinal facilmente identificado. Por exemplo, uma pessoa que costumava correr todos os dias agora, por causa da depressão, pode não ter mais motivação para continuar a fazer essa atividade. Pode sentir que “não há mais sentido” para fazê-lo e que simplesmente não sente a mesma alegria que sentia antes. Tal pode ocorrer em inúmeros aspetos da vida, como estudar, ter intimidade com o parceiro, trabalhar, socializar com os amigos, etc.
5 – Pensar muito sobre a vida e a morte
A depressão muitas vezes faz com que os afetados reflitam bastante e extremamente sobre os conceitos de vida e morte. Nos casos mais extremos os indivíduos são acometidos pela chamada ideação suicida – se pensa em demasia sobre a morte não hesite em contactar um médico ou contactar apoio (SOS Voz Amiga, telefones: 213 544 545 - 912 802 669 - 963 524 660).
6 – Depressivos podem ser artisticamente expressivos
Provavelmente está ciente do estereótipo de que pessoas com doenças mentais frequentemente produzem obras de arte brilhantes, e há uma razão para isso: basicamente, ter uma doença mental, como a depressão por exemplo, pode levar a uma incrível compreensão das profundezas das emoções. Logo, essas pessoas podem expressar esse entendimento através da arte, música ou escrita.
7 – Hábitos alimentares estranhos
Não é incomum que pessoas com depressão só vejam dois caminhos quando o assunto é comida: perder completamente o apetite ou comer demais como maneira de lidar com o problema. Enquanto o primeiro grupo pode perder completamente o interesse pelos alimentos que antes apreciava ou até se sentir mal ao comê-los, o segundo pode experimentar aumento dos níveis de endorfina (hormona da felicidade) depois de comer – o que leva ao aumento de peso.
Como ajudar?
Se conhece alguém que pode estar a sofrer de depressão é importante oferecer ajuda. Certifique-se de que essa pessoa sabe que não está só, e que não há qualquer estigma em procurar ajuda profissional, na forma de um psicólogo ou psiquiatra.
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