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Perigo fatal: Aprenda a identificar quatro sinais e sintomas de um TEV

Miguel Barbosa, médico oncologista do Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro e membro do Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) sobre o tromboembolismo venoso (TEV) explica num artigo de opinião com o título ‘Aprenda a Identificar os Sinais e sintomas de um TEV’ mais sobre esta condição.

Perigo fatal: Aprenda a identificar quatro sinais e sintomas de um TEV
Notícias ao Minuto

19:00 - 07/11/18 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Doença

O tromboembolismo venoso (TEV) é uma entidade que inclui a trombose venosa profunda e a sua maior complicação, a embolia pulmonar. Na trombose venosa profunda forma-se um trombo (coágulo de sangue) numa veia localizada profundamente que dificulta ou impede o fluxo normal de sangue.

Um trombo numa veia profunda pode-se soltar e circular na corrente sanguínea. Quando se desloca para o pulmão e impede o fluxo sanguíneo, designa-se de embolia pulmonar. Esta constitui uma complicação grave e potencialmente fatal.

Cerca de metade dos casos de trombose venosa profunda passam desapercebidos.

Deve estar alerta para os seguintes sinais e sintomas que se podem instalar subitamente:

. Dor na perna que pode ser apenas de pé ou ao caminhar

. Edema (inchaço) de parte da perna ou do seu todo

. Endurecimento da perna com aumento de temperatura local

. Alteração de coloração da pele com rubor (cor avermelhada) ou cianose (cor azulada)

A embolia pulmonar pode-se manifestar como:

. Falta de ar inexplicada

. Dor no peito ao respirar

. Tosse violenta que pode ter sangue

. Aumento do ritmo cardíaco.

O diagnóstico clínico é estabelecido com base nos sinais e sintomas e nos fatores de risco, sendo confirmado por exames de laboratório e de imagem.

O tratamento do TEV tem por objetivo interromper o crescimento do trombo, prevenir a ocorrência de embolia pulmonar e evitar a recorrência. Consiste na administração de medicamentos anticoagulantes para fluidificar o sangue, geralmente por via subcutânea. A duração do tratamento depende da sua situação clínica, entre 3 a 6 meses, podendo o seu médico optar por o prolongar em função do seu estado de saúde. Sendo diagnosticado precocemente, existe uma maior probabilidade de reverter o quadro clínico e minimizar as complicações e sequelas.

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