Cientistas alegam não haver barreiras que protejam o feto contra poluição
A questão, até então, não havia sido comprovada pela comunidade científica
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Lifestyle Gravidez
Não é só aquilo que a mãe come e os hábitos que pratica. O próprio ambiente externo é capaz de afetar o feto de diversas formas, desde o som, que acalma o bebé à própria poluição que o afeta através da placenta da mãe.
Até então, a dúvida mantinha-se em aberto para a ciência, mas uma análise a cinco mulheres britânicas grávidas permitiu uma primeira comprovação de que a placenta é de facto um meio de transmissão de poluição aérea entre o ambiente exterior e o interior do útero, onde o feto se desenvolve.
Tal transmissão é feita pela placenta, onde foram encontradas partículas de poluição que sugerem ter sido inaladas pelas grávidas e embora a análise não tenha permitido concluir se tais partículas são de facto transmitidas da placenta para o feto, acredita-se ser grande a possibilidade, não fosse este o meio de transmissão entre mãe e feto.
Ainda que uma amostra de cinco pessoas seja mínima para poder avançar com a conclusão, os resultados apontados foram imprescindíveis para que se abra a possibilidade a futuros estudos sobre o tema que podem levar ao desenvolvimento de novas formas de prevenção.
De realçar que as cinco mães em estudo deram à luz por cesariana e que os respetivos bebés nasceram sem qualquer complicação de saúde.
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