Fumadores mais propensos a sofrer desta doença. Não é a que está a pensar
Pesquisas sugerem que os fumadores estão “muito mais predispostos a desenvolverem demência”.
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Lifestyle Um mal nunca vem só
O víciodo tabaco já havia sido previamente acusado de provocar a inflamação do organismo, que por sua vez pode levar ao aparecimento de várias doenças – incluindo de demência.
E agora segundo as revelações de um estudo coreano, quem não fuma, ou desistiu de fumar, apresenta um menor risco de desenvolver aquela condição degenerativa comparativamente a quem não largou o hábito.
A mesma pesquisa apurou que os indivíduos fumadores durante vários anos e que desistem do tabaco revelam uma hipótese 14% menor de desenvolverem Alzheimer numa idade mais avançada.
Mostram igualmente uma chance menor – de 32% – de virem a sofrer de demência vascular.
Enquanto que quem jamais fumou apresenta uma hipótese 19% menor de padecer de Alzheimer e 29% menos probabilidade de contrair demência vascular.
O estudo que foi publicado no periódico Annals of Clinical and Translational Neurology, seguiu 46,140 indivíduos, de idade superior a 60 anos.
“A cessação do víciodo tabaco revelou um risco reduzido de desenvolvimento de demência a longo prazo, indicando que os fumadores devem ser encorajados a desistirem de modo a beneficiarem desta vantagem para a saúde”, explicou o autor sénior da pesquisa e médico Sang Min Park, docente na Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul.
Já havia sido estabelecida anteriormente uma correlação entre o consumo de tabaco e a inflamação do corpo humano, o que por sua vez pode ainda causar doenças cardíacas, enfartes e o aparecimento de cancro.
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