Esclareça-se: Amamentar ajuda a perder peso?
A questão foi levantada pelo The Guardian junto de especialistas após a tenista Serena Williams vir a público dizer que tal ideia não passa de um mito.
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Lifestyle Maternidade
Muitos defendem a ideia de que dar de mamar ao recém nascido é uma forma de perder peso e recuperar a forma abdominal após a gravidez por trabalhar (diga-se, sem muito esforço) o músculo abdominal.
Pela simples noção de que para se perder peso há que trabalhar para ‘queimar’ a gordura sob a forma de calorias, importa trabalhar os músculos de uma forma um pouco mais intensa do que apenas ao dar de mamar. Além disso, convém não esquecer a simples fórmula de perda de peso: número de calorias perdidas superior ao de calorias ingeridas e é aqui que se coloca o ‘senão’.
Bebés que se alimentem exclusivamente de leite materno ingerem cerca de 595 calorias por dia durante os primeiros dois meses e cerca de 695 calorias nos meses seguintes.
Estes são os dados em que muitas mães se esforçam por acreditar, como forma de se sentirem menos culpadas por certos ‘pecados’ que cometem na alimentação após a gravidez, aponta o The Guardian. Mas tal perda de calorias é facilmente reposta pelas ingeridas pela mãe, cujo apetite aumenta por culpa da hormona da amamentação (prolactina), a par da falta de sono, aspeto comum a quem tem um recém nascido, que leva ao desejo por doces e outras más escolhas alimentares.
A confirmar a questão, uma contextualização feita a cinco estudos sobre o tema permitiu comprovar que, no primeiro ano de vida do bebé, as mães que deram de mamar perderam entre 0,6 a 2Kg a mais do que aquelas que optaram por não amamentar.
Por outro lado, dos mesmos estudos se aponta que manter uma rotina de treino de 45 minutos, quatro vezes por semana, permite uma perda de peso saudável de até meio quilo por semana – esta sim, é uma forma eficaz de se perder peso após a gravidez.
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