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Reabilitação de casas em Lisboa teve maior dinâmica nestas zonas

A reabilitação de habitação em Lisboa registou uma maior dinâmica na zona das Avenidas Novas, onde se verificou "o maior aumento dos preços médios de oferta", entre 2017 e 2018, segundo dados da consultora imobiliária Prime Yield hoje divulgados.

Reabilitação de casas em Lisboa teve maior dinâmica nestas zonas
Notícias ao Minuto

14:07 - 11/04/18 por Lusa

Economia Estudo

No âmbito da edição de 2018 do estudo 'Reabilitação para Uso Residencial em Lisboa', uma iniciativa da Prime Yield em parceria com a DLA Piper, concluiu-se que a zona das Avenidas Novas foi a que registou o maior aumento dos preços médios de oferta de apartamentos integrados em projetos de reabilitação, entre 2017 e 2018, com "uma subida de 9,8% para os 6.056 euros por metro quadrado".

De acordo com o estudo, a zona das Avenidas Novas "foi mesmo a única em que a valorização acelerou face ao ano anterior (em 2017, o valor médio de oferta tinha subido 6,6%)", verificando-se também um reforço como destino de investimento para a reabilitação residencial, "concentrando agora 14% da oferta em comercialização (10% em 2017)".

"O investimento em projetos de reabilitação para uso residencial continua a exibir um elevado dinamismo em Lisboa, com os preços dos apartamentos integrados neste tipo de empreendimento a exibirem crescimento em todas as zonas analisadas, ao mesmo tempo que o investimento tende a apresentar uma distribuição cada mais equilibrada entre as diferentes zonas", revelou a consultora imobiliária Prime Yield.

As zonas históricas, que correspondem ao eixo Baixa, Chiado e Avenida da Liberdade, mantêm-se como o principal alvo do investimento em reabilitação para fins habitacionais em Lisboa, concentrando 60% da oferta em venda, apesar de terem registado um decréscimo face a 2017 quando concentravam 71% da oferta, apurou o estudo, explicando que tal "evidencia uma tendência de maior dispersão da oferta para as outras três zonas, que aumentaram as suas quotas como destino de investimento".

"Os aumentos mais expressivos verificaram-se nas Avenidas Novas (de 10% em 2017 para 14% em 2018) e na zona de Arroios, São Vicente e Penha de França (de 10% em 2017 para 15% em 2018). Na zona da Estrela e Campo de Ourique a nota foi também de crescimento (9% da oferta em 2017 para 11% em 2018)", avançou a consultora imobiliária.

Relativamente aos preços, as zonas históricas continuam a liderança para apartamentos reabilitados, com "um valor médio de oferta nos 6.900 euros por metro quadrado, ou seja, entre 40% a 14% acima das outras três zonas, acentuando mesmo este diferencial (em 2017 era de 35% a 16%)", tendo registado este ano uma subida do preço médio de 8,4% face a 2017, "embora em algumas tipologias específicas (caso dos T4), a valorização tenha mesmo atingido os 26%".

"Na zona da Estrela e Campo de Ourique, os preços médios atingiram os 5.393 euros por metro quadrado (28% de diferença face à zona mais cara), subindo 8,8%, enquanto na zona de Arroios, São Vicente e Penha de França ascendem a 4.946 euros por metro quadrado, evidenciando uma valorização de 4,8% face a 2017 e mantendo-se como a zona com os preços mais baixos para este tipo de produto (zonas históricas estão 40% acima)", adiantou o estudo "Reabilitação para Uso Residencial em Lisboa".

Em termos do tipo de oferta, as tipologias T1 e T2 continuam a ser predominantes nos projetos em desenvolvimento, concentrando mais de metade do 'stock' nas diferentes zonas, informou a consultora Prime Yield, referindo que "nota-se uma maior diversidade de tipologias, com três das quatros zonas a apresentarem agora apartamentos T0 a T4, quando essa era uma realidade praticamente circunscrita às zonas históricas em anos anteriores".

O estudo identificou um 'stock' de 2.320 apartamentos integrados em projetos de reabilitação atualmente em fase de comercialização e distribuídos por quatro zonas da cidade de Lisboa, em que "a maioria dos projetos dirige-se aos segmentos médio-alto e alto e está em fase de construção, estimando-se que cerca de 63% do 'stock' esteja já comercializado".

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