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OE2018? Governo "tem mais milhões de folga e mais margem política"

Para Miguel Sousa Tavares, o Executivo de Costa aparece agora com mais margem para negociar o Orçamento do Estado para o próximo ano, face ao que sucedia há seis meses. Mas, salienta, é necessário baixar a dívida pública.

OE2018? Governo "tem mais milhões de folga e mais margem política"
Notícias ao Minuto

23:08 - 09/10/17 por Fábio Nunes

Economia Miguel Sousa Tavares

A poucos dias da apresentação do Orçamento do Estado para 2018, Miguel Sousa Tavares destaca a folga que o Governo conquistou no último meio ano e que permite a António Costa encarar as negociações com maior à vontade.

"Tem mais mil milhões de folga e mais margem política. Teve uma vitória esmagadora nas autárquicas contra os seus parceiros de Esquerda, ambos perderam. Basta o Governo querer uma coisa e depois saber como distribuir essa folga", destacou Sousa Tavares no seu habitual espaço de opinião na antena da SIC.

Resta agora saber de que forma vai o Governo aproveitar essa folga e onde vai investir. "Há duas coisas que o Governo pode fazer com esta folga: incentiva a economia ou põe tudo na Função Pública. O Bloco de Esquerda e o PCP querem que vá tudo para a Função Pública", referiu Sousa Tavares, acrescentando que o investimento na Função Pública deveria ser "limitado".

"Devia haver uma norma constitucional que limitasse a despesa pública não produtiva em função do PIB, uma percentagem. Nenhum Governo devia passar além daquilo. Era um travão. Exatamente para evitar que ciclos eleitorais e a atenção a determinados eleitorados faça o Estado gastar mais do que devia, e depois possa cair outra vez numa crise como aquela que tivemos em 2011", sustentou.

Mas se por um lado existe esta folga, Bruxelas pressiona. No final de uma reunião com os ministros das Finanças da Zona Euro esta segunda-feira, Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo, deixou elogios a Portugal mas reafirmou a necessidade de "continuar no caminho da consolidação orçamental".

Neste sentido, Sousa Tavares considera que o primeiro-ministro António Costa terá "de jogar com as duas coisas".

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