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OE2018: Aumento de salários "pode e deve ser feito" em janeiro

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que o aumento dos salários, nomeadamente do salário mínimo nacional (SMN) para 600 euros, "pode e deve ser feito" já em janeiro de 2018.

OE2018: Aumento de salários "pode e deve ser feito" em janeiro
Notícias ao Minuto

23:38 - 23/09/17 por Lusa

Economia PCP

"Sim camaradas, não nos conformamos com o que PS e BE propõem no sentido de deixar lá para 2019 o que pode e deve ser feito em janeiro de 2018 - fixar o salário mínimo nacional em 600 euros", disse Jerónimo de Sousa, justificando a necessidade de "mais força" da CDU, que junta comunistas, ecologistas e independentes, nas eleições de 01 de outubro.

Segundo o líder do PCP, que falava num comício no Barreiro, "mais força e mais mandatos na CDU são sinónimo de garantia de trabalho, honestidade e competência, mas são também garantia de poder dar novos passos e avanços", como "o aumento geral de salários e o aumento extraordinário do SMN".

Na sexta-feira, em Braga, a coordenadora do BE, Catarina Martins, tinha defendido que a atual situação económica permitia ao Governo socialista "fazer o que ainda não foi feito, no país e nas autarquias", em termos de investimento público, citando um verso de uma canção do músico portuense Pedro Abrunhosa.

O programa eleitoral do PCP de 2015 já incluía o objetivo de 600 euros para o SMN em janeiro de 2016, a fim de compensar os vários anos anteriores de falta de acordo em sede de concertação social.

O BE, durante a campanha eleitoral, também defendeu o mesmo objetivo, mas viria a acordar com o PS um aumento gradual do SMN de 5% nos dois primeiros anos até atingir os 600 euros no final da legislatura.

Jerónimo de Sousa argumentou que o aumento do SMN tem "impacto positivo na economia, na dinamização do mercado interno, no crescimento", pois "representa um reforço importante da própria Segurança Social".

"Fixar em janeiro próximo o SMN em 600 euros significa assegurar mais 150 milhões de euros à Segurança Social que podem ser usadas para mais apoio social", garantiu.

Classificando o desemprego como "o maior drama social do país", o secretário-geral comunista lamentou que o fenómeno seja utilizado como "instrumento para baixar salários, aumentar a precariedade e a exploração".

"Um trabalhador sem subsídio de desemprego é empurrado, por força do desespero que vive, a aceitar qualquer salário, contrato, horário, qualquer tipo de condições de trabalho", condenou, lembrando que o PCP apresentou um projeto de lei para a revogação do corte de 10% no subsídio de desemprego ao sexto mês de atribuição daquele apoio, proposta já defendida nas discussões para os orçamentos do Estado de 2016 e 2017.

Além dos candidatos locais à autarquia barreirense, também o deputado de 'Os Verdes' José Luís Ferreira, discursou perante a plateia na Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense 'Os Penicheiros'.

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