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Crescimento acelera no segundo trimestre. É o melhor resultado em 17 anos
O aumento da produção nacional foi ainda mais forte entre abril e junho do que tinha sido nos três primeiros meses de 2017.
© Global Imagens
Economia INE
O Instituto Nacional de Estatística reviu a estimativa inicial de crescimento da economia no segundo trimestre deste ano, confirmando a aceleração face ao trimestre anterior.
Olhando para os dados disponibilizados esta sexta-feira, a economia portuguesa terá crescido o equivalente a 3% do PIB entre abril e junho, na comparação direta com os primeiros três meses deste ano. A comparação com o mesmo período do ano passado é ainda mais impressionante: a economia portuguesa produziu mais 4,3% no segundo trimestre deste ano do que no mesmo período de 2016.
O valor hoje divulgado é uma revisão em alta de 0,1 pontos percentuais em relação ao crescimento previsto pelo INE na estimativa anterior, feita no final de agosto.
"O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi negativo, verificando-se uma ligeira redução das Exportações de Bens e de Serviços. O contributo positivo da procura interna aumentou devido ao comportamento do Investimento, verificando-se contributos positivos da Variação de Existências e da Formação Bruta de Capital Fixo, embora no último caso menos intenso que o observado no trimestre anterior", explicou o INE em agosto.
O aumento real no valor do Produto Interno Bruto português voltou a bater o melhor registo dos últimos 10 anos - os últimos três meses de 2007 - e nos dados divulgados pelo INE, que incluem todos os trimestres desde 2005, não é possível encontrar um resultado melhor do que o mais recente. É preciso recuar até ao último trimestre do ano 2000 para encontrar um crescimento maior, nesse caso de 3,8% do PIB.
Recorde-se que a estimativa oficial mais recente do Governo aponta para um crescimento da economia de 1,8% este ano, depois de ter crescido 1,4% em 2016. O consenso das entidades que analisam a economia portuguesa já foi entretanto revisto em alta e espera-se agora um aumento médio do PIB a rondar os 2,5%.
[Notícia atualizada às 11h55]
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