Estranho caso da Yupido faz primeiras 'vítimas': Os revisores de contas
As duas pessoas responsáveis por acompanhar os dados financeiros da empresa que tem o maior capital social de Portugal estão de saída.
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Economia Empresas
Há um novo capítulo na atribulada história da Yupido, a tecnológica portuguesa que foi notícia na semana passada devido à incrível avaliação de 29 mil milhões de euros que a torna na mais valiosa empresa de Portugal.
Numa comunicação publicada hoje no Portal da Justiça, a Yupido anuncia a saída de dois membros dos órgãos sociais: O fiscal único José Rito, da J.Rito e Associada, SROC, Lda; e a respetiva suplente Maria Clara Ponte da Silva Rebelo. Os dois fiscais, as primeiras 'vítimas' do processo Yupido, eram os responsáveis por seguir as contas da empresa.
Como pode ver no documento que partilhamos na galeria, a saída de ambos terá sido devido a renúncia aos cargos e a data referida é a de 4 de setembro. O ECO avançou originalmente a notícia e tentou chegar à fala com os intervenientes, mas por enquanto mantém-se o silêncio.
Recorde-se que a polémica em torno da Yupido surgiu nas redes sociais, quando um professor universitário anónimo descobriu que esta empresa até então desconhecida era a mais valiosa de Portugal, com um capital social equivalente a duas EDP e nove Galp.
A companhia já está a ser investigada pela CMVM, Ministério Público e Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, e a história já chegou a Espanha, com direito a destaque no El País.
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