Empresa de aeronáutica avança com investimento em fábrica em Évora
A empresa Compendiónauta, que produz peças para a indústria aeronáutica, formalizou com a Câmara de Évora a compra de um terreno para instalar uma fábrica de componentes para o setor, num investimento de 10 milhões de euros.
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Economia Compendiónauta
Em comunicado, a Câmara de Évora anunciou hoje que o contrato de compra de venda de um lote de terreno no Parque de Indústria Aeronáutica da cidade (PIAE), para a construção da unidade fabril, foi assinado, na quinta-feira, com a empresa, de capitais portugueses e brasileiros.
"A Compendiónauta irá investir cerca de 10 milhões de euros em Évora e criar 50 postos de trabalho em 2020", destacou o município, citando o administrador da empresa, José Carlos Massucato, que esteve presente na cerimónia.
O investimento em Évora da Compendiónauta, que tem sede social na cidade alentejana, foi divulgado no final de março, tendo o presidente da câmara, Carlos Pinto de Sá, na altura, afirmado à agência Lusa que os empresários pretendiam "iniciar a construção da fábrica ainda este ano".
O autarca alentejano indicou, então, que o projeto surgiu de "um contacto com a empresa-mãe, no Brasil, a Massucato", que já trabalha com a construtora aeronáutica Embraer e que "tinha interesse em criar uma nova empresa em Portugal", com vista a "expandir o negócio" na Europa.
No comunicado divulgado hoje, a Câmara de Évora explicou que a Compendiónauta, "através de empresas associadas no Brasil, detém já experiência no relacionamento com a Embraer, mas a instalação em Évora visa também trabalhar com outras empresas construtoras de aviões".
Instalada na incubadora de empresas Evoratech, a empresa pretende construir no PIAE "uma unidade fabril de maquinação de componentes para a indústria aeronáutica".
Nesta fábrica, realçou a autarquia, a empresa visa desenvolver "uma nova componente/atividade relacionada com a maquinação de componentes em titânio para a aeronáutica com tratamento superficial simples".
Os mercados-alvo da empresa, além de Portugal, vão ser a França, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos da América, referiu o município.
Este investimento, congratulou-se a câmara municipal, vai contribuir "para a diversificação do tecido empresarial do concelho e da região e enquadra-se na estratégia de dinamização do 'cluster' aeronáutico em Évora".
"E a sua instalação no PIAE contribui para o reforço das sinergias deste loteamento e das dinâmicas associadas a outros projetos de investimento já concretizados e em vias de negociação para serem acolhidos no concelho", salientou a autarquia.
O projeto da Compendiónauta recebeu da câmara a classificação de Projeto de Interesse Municipal, a qual prevê a atribuição de apoios e incentivos ao investimento.
Em março, o município referiu que a nova unidade fabril vai ser desenvolvida em duas fases, estando inicialmente projetados três mil metros quadrados de área coberta e mil metros quadrados de logradouro.
No Parque de Indústria Aeronáutica de Évora funcionam já outras fábricas, nomeadamente duas da construtora aeronáutica brasileira Embraer.
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