Moody's melhora previsões de crescimento da zona euro para 2,1% este ano
A Moody's melhorou a estimativa do crescimento da zona euro, antecipando que cresça 2,1% este ano, desacelerando o ritmo de evolução da economia para os 1,9% em 2018, uma melhoria de 0,3 pontos percentuais em cada ano.
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Economia Notação
No relatório 'Global Macroeconomic Outlook' hoje divulgado e em que não há qualquer alteração nos 'ratings', a agência de notação financeira Moody's refere que "a economia da área do euro vai atingir um crescimento acima do potencial este ano e no próximo, impulsionada pelo sólido desempenho da Alemanha".
O conjunto dos países do euro deverá crescer "cerca de 0,3 pontos percentuais mais depressa em 2017 e em 2018", o que na perspetiva da Moody's ficará a dever-se à revisão em alta das projeções económicas na Alemanha, mas também em França e em Itália.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha deverá crescer 2,2% e 2% em 2017 e em 2018, respetivamente, ao passo que o de França deverá aumentar 1,6% em cada um dos anos, sendo o crescimento francês impulsionado pelas exportações líquidas e pelo investimento.
Para Itália, a expectativa da agência de 'rating' é que a recuperação continue a beneficiar das políticas monetárias e orçamental em curso, bem como de um crescimento mais forte do resto da União Europeia, esperando a Moody's um crescimento de 1,3% em 2017 e em 2018, respetivamente.
Quanto às economias do G20, o grupo dos países mais industrializados do mundo, a previsão aponta para um crescimento anual de "ligeiramente mais do que 3% em 2017 e em 2018, acima dos 2,6% do ano passado".
A Moody's escreve ainda que, "com um atraso considerável que persiste em alguns países da zona euro e em alguns mercados emergentes, o ritmo atual de crescimento de cerca de 2% nas economias desenvolvidas e de mais de 5% nos emergentes é não só sustentável no curto prazo, como há também potencial para ser maior".
A economia norte-americana deverá crescer 2,2% este ano e 2,3% no próximo, segundo a Moody's, que piorou a projeção económica para os Estados Unidos (anteriormente apontava para 2,4% e 2,5%, respetivamente).
A Moody's justifica a revisão em baixa para 2017 com "o desempenho mais fraco na primeira metade do ano" e, quanto a 2018, a previsão agora apresentada fica a dever-se às "expectativas de um estímulo orçamental mais modesto do que o anteriormente assumido".
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