Governo antecipa pagamento de mais 797 milhões de euros ao FMI
Tal como estava planeado, Portugal devolveu antes do prazo mais uma parte do dinheiro emprestado pela troika durante o programa de resgate.
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Economia Dívidas
O boletim mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública [IGCP] confirma mais um reembolso antecipado do empréstimo do FMI, o mais caro financiamento do Estado português do programa de resgate.
"O IGCP concretizou em agosto um reembolso antecipado do empréstimo do FMI, no montante de SDR 668 milhões, elevando a percentagem paga para 63% do empréstimo total inicial do FMI. Estes reembolsos correspondem a amortizações de capital que originalmente eram devidas em março e abril de 2020", pode ler-se no documento oficial divulgado esta segunda-feira pelo IGCP. Os SDR referem-se às unidades financeiras utilizadas pelo FMI, calculadas através de um cabaz das moedas mais importantes do mundo; o montante referido é equivalente a cerca de 797 milhões de euros.
Num contexto muito favorável nos mercados, com juros historicamente baixos provocados pelo apoio de liquidez do Banco central Europeu, o empréstimo do FMI é um dos mais caros para Portugal. O IGCP assumiu como objetivo o reembolso antecipado progressivo dos valores emprestados para poder financiar-se nos mercados com juros mais baixos e mudar o perfil da dívida portuguesa para uma posição mais favorável.
Até ao final do ano, espera-se que as devoluções antecipadas continuem.
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