Inflação na OCDE abranda para 1,9% em junho graças a preços da energia
A inflação homóloga no conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) situou-se nos 1,9% em junho, menos duas décimas do que em maio devido ao continuado abrandamento dos preços da energia.
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Economia Dados
De acordo com os dados divulgados hoje, os preços da energia, que tinham avançado 5,5% em termos homólogos em maio, subiram 3,0% em junho.
Já o preço dos bens alimentares aumentou "marginalmente" para 1,6% em junho, face aos 1,5% de maio.
A inflação subjacente, que exclui a alimentação e a energia, manteve-se em junho estável nos 1,8%.
Segundo a OCDE, entre as economias do G7 a inflação homóloga apenas acelerou na Alemanha (para 1,6% em junho, contra 1,5% em maio), tendo desacelerado no Canadá (de 1,3% para 1,0%), nos EUA (de 1,9% para 1,6%), no Reino Unido (de 2,9% para 2,6%), em Itália (de 1,4% para 1,2%) e em França (de 0,8% para 0,7%).
No Japão, a inflação manteve-se pelo terceiro mês consecutivo estável nos 0,4%.
Na zona euro, a inflação diminuiu "ligeiramente" para os 1,3% em junho face aos 1,4% de maio, tendo a inflação subjacente aumentado de 0,9% para 1,1%. A estimativa rápida do Eurostat para julho aponta para uma estabilização da inflação nos 1,3% e para um "aumento marginal" deste indicador se excluídos os preços da alimentação e energia.
No grupo dos G20, a inflação homóloga abrandou para 2,0% em junho face aos 2,2% de maio, e entre as economias emergentes do G20 abrandou no Brasil (de 3,6% para 3,0%) e na África do Sul (de 5,3% para 5,0%).
Na China e na Índia a inflação manteve-se estável nos 1,5% e nos 1,1%, respetivamente, tendo aumentado na Federação Russa (de 4,1% para 4,4%), na Indonésia (de 4,3% para 4,4%) e na Arábia Saudita (de -0,7% para -0,4%).
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