"Tudo leva a crer que houve uma falha no abastecimento ao aeroporto"
O presidente executivo da Galp afirmou hoje que "tudo leva a crer" que a falha no abastecimento de combustível em 10 de maio no aeroporto de Lisboa, que cancelou uma centena de voos, tenha resultado de uma "falha do equipamento".
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Economia Galp
" Há uma equipa que está ainda a avaliar o que aconteceu no tema do aeroporto. Não queria ainda tirar conclusões definitivas, mas tudo nos leva a crer que houve uma falha de material, do equipamento", afirmou Carlos Gomes da Silva, quando questionado sobre o problema no sistema de abastecimento de combustível ocorrida em 10 de maio no aeroporto de Lisboa.
O sistema de abastecimento de combustível ao aeroporto de Lisboa é da responsabilidade do Grupo Operacional de Combustíveis (GOC), liderado pela Petrogal, do grupo Galp, e que reúne a Repsol, BP e OZ.
De acordo com o presidente executivo da Galp, "nas próximas duas ou três semanas" estará concluída a investigação às causas da ocorrência, referindo que as empresas que integram o GOC estão a trabalhar em parceria com a ANA, empresa gestora dos aeroportos e responsável pela infraestrutura que permite o abastecimento dos aviões.
"Quisemos perceber na plenitude. Importa tirar as lições, porque é um evento único e nunca acontecido, para não voltar a acontecer", realçou Carlos Gemes da Silva, em conferência de imprensa, no dia em que a petrolífera divulgou os resultados relativos ao primeiro semestre.
Segundo o responsável, foi feita uma "análise profunda a toda a sequência de eventos" do processo de abastecimento de aviões, realçando que "uma instalação aeroportuária é sempre tida com especial cuidado".
A interrupção no abastecimento aos aviões no aeroporto de Lisboa em 10 de maio afetou 41.681 pessoas, levou ao cancelamento de 97 voos, outros 202 descolaram com atraso e 12 tiveram de divergir para outros locais.
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa está a investigar a falha no abastecimento de combustível, um inquérito que foi aberto na sequência de uma participação apresentação pela ANA -- Aeroportos de Portugal, cujo presidente executivo anunciou disse ter como objetivo vir a ser reclamada uma indemnização por parte da concessionária.
"Apresentámos um pedido de investigação ao Ministério Público e contratámos uma empresa especialista em combustível para apurar a causa" do incidente, disse, entretanto, aos deputados o presidente executivo da ANA, Carlos Lacerda, numa audição no parlamento.
A empresa contratada pela ANA é a Bureau Veritas, que se apresenta na sua página na internet como "líder mundial em Testes, Inspeções e Certificação".
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