Lucro da Europac aumenta 54,6% no 1.º semestre para 32,4 milhões
O grupo Europac (Papeles y Cartones de Europa) anunciou hoje que atingiu um lucro de 32,4 milhões de euros no primeiro semestre desse ano, mais 54,6% que em idêntico período de 2016.
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Economia Mercado
A faturação teve um crescimento 5,3%, no período em análise, para os 563,9 milhões de euros, enquanto o EBITDA (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) atingiu os 72,1 milhões de euros, mais 19,6%, refere o grupo em comunicado.
Entre janeiro e junho, o EBIT (lucro antes de impostos e juros) foi de 43,7 milhões de euros, 21,8% acima do montante registado no mesmo período do ano anterior.
"Estes resultados, que incluem um efeito positivo não recorrente de 10 milhões de euros devido à venda da fábrica de embalagens de Marrocos, realizaram-se num contexto de mercado caraterizado pelo incremento dos preços de venda de papel em resposta ao aumento da procura final, que foram condicionados pela volatilidade do preço da matéria-prima", segundo o comunicado.
Além disso, é de destacar "a redução do custo financeiro em 80% em relação ao primeiro semestre de 2016, o que se deve à melhoria das condições de financiamento, à gestão dos ativos financeiros e à redução da dívida líquida, que no final de junho se situava em 1,55 vezes o EBITDA.
Quanto à divisão papel observou-se um crescimento da faturação de 7,3% e um aumento do EBITDA de 10,8% para os 59,5 milhões de euros com uma margem de EBITDA de 16,5%, graças às subidas do preço do papel num cenário de progressão do preço da matéria-prima e paragens programadas nas fábricas de Viana do Castelo (Portugal) e Rouen (França).
Durante o segundo semestre, a divisão papel vai continuar a trabalhar "na melhoria da margem", através de projetos de otimização operativa e comercial, como a distribuição geográfica das vendas, o 'mix' de produção, o custo logístico e a redução de consumos específicos.
Já a divisão 'packaging' (embalagem) registou um EBITDA de 3,3 milhões de euros, 62% inferior ao do primeiro semestre do ano anterior como consequência da subida do preço da matéria-prima.
"Esta circunstância foi compensada em parte pelo crescimento do volume de vendas superior ao registado pelo mercado e à contínua redução de custos", justificou o grupo em comunicado.
Neste contexto, o objetivo da divisão 'packaging' é "a progressiva repercussão no mercado do aumento do custo da matéria-prima e continuar a desenvolver projetos de valor acrescentado para recuperar as margens", esclareceu.
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