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Grécia: Regresso ao mercado é "útil" desde que não sobrecarregue dívida

O regresso da Grécia ao mercado pode ser "útil" desde que o novo financiamento não contribua para um aumento da dívida grega, considerou hoje Delia Velculescu, chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Grécia: Regresso ao mercado é "útil" desde que não sobrecarregue dívida
Notícias ao Minuto

16:18 - 26/07/17 por Lusa

Economia FMI

"Um dos principais objetivos do atual programa para a Grécia é facilitar o regresso do país ao mercado", mas "numa base de viabilidade da dívida", afirmou a responsável, numa entrevista ao jornal grego Naftemporiki.

Após três anos de afastamento do mercado, a Grécia conseguiu na terça-feira colocar 3 mil milhões de euros a uma taxa de 4,625%, abaixo dos 4,95% que tinha registado numa operação similar em abril de 2014.

Atenas continua atualmente a beneficiar dos empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade até ao fim do programa de assistência financeira que começou em 2015 e termina em agosto de 2018, não tendo de recorrer aos mercados.

A emissão de dívida de terça-feira foi considerada "um teste" para preparar o regresso do país aos mercados após o fim do programa, de acordo com o governo.

"Ainda pode haver um segundo ou um terceiro teste antes do fim do programa", afirmou o ministro das Finanças grego, Euclide Tsakalotos.

Para Delia Velculescu "testar os mercados antes do fim do programa atual pode ser útil na condição de que o novo financiamento esteja em linha com os objetivos de sustentabilidade da dívida pública, que não permite uma subida da dívida".

A dívida pública da Grécia atingiu 179% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e tem pesado na economia do país, obrigado a utilizar uma grande parte dos seus fundos para reembolsar os empréstimos concedidos em três programas de assistência desde 2010.

O FMI tem vindo a pedir à zona euro medidas de alívio da dívida grega para garantir que é sustentável a longo prazo. Essa foi uma condição da instituição para aceitar entrar no programa de assistência à Grécia com um empréstimo de 1,6 mil milhões de euros.

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