Lacerda Machado será presidente da mesa da assembleia-geral da Pharol
O advogado Diogo Lacerda Machado, que está a mediar uma solução para os lesados do BES em nome do Governo, foi o nome proposto para presidir à mesa da Assembleia Geral da Pharol, acionista maioritária da Oi.
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Economia Advogado
Segundo a ordem de trabalhos da assembleia-geral extraordinária da Pharol, marcada para 26 de maio e publicada hoje na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é proposto que Diogo Lacerda Machado, que foi indicado pela comunicação social como possível administrador da TAP, assuma a presidência da mesa da Pharol para "completar o mandato correspondente ao triénio 2015-2017".
É que o presidente João Vieira de Almeida e a secretária da mesa da Assembleia Geral renunciaram aos cargos e, agora, "torna-se necessário proceder à sua substituição para completar o mandato em curso".
Para secretária da mesa da assembleia-geral o nome proposto é Maria de Lourdes da Cunha Trigoso.
A reunião magna de acionistas da Pharol vai ainda deliberar sobre a eleição do vogal do conselho fiscal suplente para completar o mandato correspondente ao triénio 2015-2017 e deliberar sobre a ratificação da cooptação do administrador José Manuel Melo da Silva para completar o mandato em curso (2015-2017).
Diogo Lacerda Machado, amigo do primeiro-ministro, António Costa, foi intermediário pelo Governo do acordo entre o Estado e os novos donos da TAP - David Neeleman e Humberto Pedrosa - para que o Estado voltasse a ter maioria do capital da transportadora.
O advogado mediou também, em nome do Governo, uma solução para os lesados do BES.
Depois de deliberarem sobre estas matérias relacionadas com o modelo de 'governance' da empresa, os acionistas prosseguem para uma segunda reunião magna anual, onde a ordem de trabalhos se prende com os resultados de 2016.
Os acionistas vão deliberar sobre os relatórios de gestão, o balanço e as contas individuais, assim como as contas consolidadas relativos ao exercício de 2016.
Além disso, vão deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados, a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade e a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.
Caso as assembleias gerais não possam deliberar sobre algum dos pontos da ordem de trabalhos, por falta de representação do capital exigido para o efeito, os acionistas são convocados para se reunirem dia 12 de junho de 2017, com as mesmas ordens de trabalhos.
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