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"Portugal tem de fazer tudo para cortar impostos e burocracias"

No programa ‘De Caras’ da RTP, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, falou sobre a tão ansiada descida do IRC, defendendo que para tal é fundamental um “pacto de regime” entre os partidos do ‘arco do poder’, que permita “baixar o imposto para os 10%” nos “próximos dez anos”. Álvaro insistiu também na necessidade de Portugal fazer tudo para “cortar impostos e burocracias”, por forma a atrair investimento.

"Portugal tem de fazer tudo para cortar impostos e burocracias"
Notícias ao Minuto

12:40 - 23/05/13 por Ana Lemos

Economia Santos Pereira

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou em entrevista ao programa ‘De Caras’, da televisão pública, que “para conseguirmos diminuir a dívida temos que actuar em dois campos: consolidar as finanças mas também criar as condições para voltar a crescer”, sublinhando que o que o Governo fez neste “ano e meio” foi implementar “variadíssimas reformas estruturais que nos fizeram relançar, ou que podem vir a relançar a competitividade, da economia portuguesa”.

Caso contrário, advogou o governante, “não poderíamos voltar a crescer”, até porque essas reformas “estão atrasadas cerca de uma década. No final dos anos 90 devíamos ter tido a coragem de fazer as reformas que estamos agora a fazer”.

Questionado sobre os resultados até agora alcançados com essas ditas reformas, Álvaro Santos Pereira admitiu que “não podemos estar satisfeitos enquanto não voltarmos a crescer e a criar emprego” mas, “para o fazermos, precisamos destas reformas”, insistiu.

“Quando um investidor estrangeiro ou nacional pensa se vai investir em Portugal olha para várias variáveis: os custos de energia, os nossos portos, a questão da ferrovia, se temos justiça demasiado lenta, a burocracia, um dos principais cancros que temos. Portanto, o que fizemos nos últimos dois anos foi atacar esses problemas pela raiz”, defendeu.

E quanto à tão prometida descida do IRC? O ministro respondeu que “a reforma do IRC, que está neste momento quase concluída", é totalmente necessária para “estimularmos já o investimento”. Porém, para tal, “é essencial que, nos próximos tempos, haja um acordo de regime para que esta reforma se torne duradoura” porque Portugal precisa de “estabilidade fiscal”.

“Temos a obrigação de chegar a um acordo de regime, garantindo que Portugal esteja no top cinco da competitividade fiscal ao nível do IRC. Temos de estar pelo menos abaixo ou ao mesmo nível dos países de Leste (cujo IRC ronda os 10%)”, sublinhou Álvaro Santos Pereira, acrescentando que “PS, PSD e CDS devem trabalhar em conjunto para, não só nos próximos seis/sete anos, mas nos próximos dez, conseguirmos baixar o IRC para os 10%”.

O ministro da Economia anunciou ainda, nesta entrevista à RTP, um crédito fiscal a avançar muito em breve, para que “quem investir em Portugal possa fazer uma dedução à colecta muito significativa, o que aumenta o incentivo de uma forma muito forte".

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