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"Essa é a mensagem que deixamos: Por favor, estabilidade"

O presidente do Banco Comercial Português escusou-se hoje a comentar a polémica em torno da atuação do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, no caso BES, voltando a apelar à necessidade de haver estabilidade no setor.

"Essa é a mensagem que deixamos: Por favor, estabilidade"
Notícias ao Minuto

21:44 - 06/03/17 por Lusa

Economia Nuno Amado

"O supervisionado não opina sobre quem supervisiona. É ao contrário. É fundamental a estabilidade do setor financeiro. Nós fizemos o nosso trabalho e estamos a fazê-lo. Outros estão também a fazê-lo", afirmou Nuno Amado, depois de questionado sobre os novos dados que vieram a público na semana passada sobre a atuação do regulador no processo que levou à queda do Banco Espírito Santo (BES).

"Essa é a mensagem que deixamos: Por favor, estabilidade. E não tomar decisões que possam colocar em causa essa estabilidade", reforçou Nuno Amado durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2016 do BCP, deixando elogios à postura do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nesta matéria.

Nuno Amdo assinalou que " Presidente da República tem tido sempre o papel de alertar para a estabilidade do setor financeiro".

Ainda hoje, Rebelo de Sousa considerou que todos estão a trabalhar bem para a consolidação do sistema financeiro e que todos devem "remar na mesma direção", sem comentar diretamente a atuação do governador do Banco de Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a responder aos jornalistas sobre se acha que Carlos Costa tem condições para se manter no cargo.

Isto depois de ter sido tornado pública a reportagem da SIC intitulada "Assalto ao Castelo", que avançou que técnicos do Banco de Portugal assinaram uma nota informativa interna, logo em novembro de 2013, na qual punham em causa a continuidade de quatro administradores do BES e sugeriam mesmo o afastamento imediato do presidente, Ricardo Salgado.

O PCP e o Bloco de Esquerda defendem a demissão de Carlos Costa do cargo de governador, mas o primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, recusou essa hipótese.

Já o líder parlamentar socialista, Carlos César, admitiu na quinta-feira que os novos dados que indiciam uma ação tardia do governador no caso BES constituem "objeto de reflexão", confirmando "falhas significativas" da supervisão.

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