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Lucros da Sociedade de Jogos de Macau caem 5,6% em 2016

A Sociedade de Jogos de Macau (SJM), fundada por Stanley Ho, anunciou uma queda de 5,6% nos seus lucros em 2016, que totalizaram 2.327 milhões de dólares de Hong Kong (284 milhões de euros).

Lucros da Sociedade de Jogos de Macau caem 5,6% em 2016
Notícias ao Minuto

10:10 - 01/03/17 por Lusa

Economia Casino

Num comunicado enviado à bolsa de Hong Kong na terça-feira, a SJM reportou uma queda de 11,5% no EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) para 3.417 milhões de dólares de Hong Kong (417 milhões de euros), comparando com 2015.

As receitas de jogo diminuíram 14,5%, de 48.282 milhões de dólares de Hong Kong (5.906 milhões de euros) para 41.272 milhões de dólares de Hong Kong (5.049 milhões de euros) em 2016.

A SJM informou que em 2016 as receitas do grupo geradas pelo mercado VIP caíram 20,5% e que as receitas no segmento de massas diminuíram 8,2%.

"Em 2016, o grupo representou 19,1% das receitas dos casinos de Macau, no valor de 216.709 milhões de dólares de Hong Kong (223.210 milhões de patacas ou 26.565 milhões de euros). A quota de mercado global do grupo diminuiu em relação aos 21,7% registados em 2015", adianta o comunicado.

Até 31 de dezembro, a SJM tinha 315 mesas de jogo VIP em operação (menos 71 em relação a 2015) e 20 promotores VIP (mais um do que no ano anterior).

As receitas VIP do grupo passaram a corresponder a 17,3% do total gerado pelos casinos de Macau nesse segmento, quando em 2015 a SJM detinha 20,2% de quota no mercado VIP.

Segundo a informação divulgada à bolsa de Hong Kong, a construção do novo empreendimento da SJM -- o Grand Lisboa Palace -- iniciada a 13 de fevereiro de 2014, deverá estar concluída no final deste ano e abrir no primeiro semestre de 2018.

A SJM disse em comunicado que "o desempenho do grupo em 2017 e no médio prazo é suscetível ao desempenho económico global da região envolvente, às políticas governamentais, e ao nível de visitantes, assim como ao ambiente de concorrência entre os operadores de casinos em Macau".

"Embora não seja claro por quanto tempo vão manter-se as condições que inibiram o crescimento da receita de jogo, o grupo mantém-se otimista quanto às suas perspetivas de futuro, tendo em conta o potencial de crescimento dos visitantes e despesa em Macau, o desenvolvimento de infraestruturas que melhorem o acesso à região, e a prosperidade geral da região asiática", acrescentou.

Após 26 meses consecutivos de quedas, em termos homólogos, as receitas voltaram a subir em agosto do ano passado, registando em fevereiro a sétima subida consecutiva.

Macau, uma região chinesa com administração especial, é o maior centro de jogo do mundo e o único local da China onde os casinos são legais.

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