Câmara de Espinho quer renegociar a dívida à EDP
A Câmara Municipal de Espinho anunciou hoje que pretende renegociar a sua dívida para com a EDP, que é atualmente de 12,08 milhões de euros.
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Economia Energia
Segundo revela a autarquia em comunicado, essa intenção resulta da "evolução positiva das contas do município", que nos últimos quatro anos reduziu a sua dívida global "de 46,7 para 27,5 milhões".
"Isso possibilita pagamentos atempados a fornecedores e a liquidação de algumas dívidas do passado", explica a Câmara, referindo que, durante 2017, se prepara para "renegociar e liquidar através de um empréstimo em condições mais favoráveis a dívida acumulada de 12 milhões e 80.000 euros à EDP".
No mesmo documento, a autarquia informa que também já "liquidou antecipadamente 700.000 euros relativos a uma dívida contraída nos anos 90" para com a ADSE, que é o sistema de Segurança Social próprios dos funcionários da Administração Pública.
"Em resultado de uma rigorosa gestão financeira ao longo dos últimos anos, o município de Espinho passou a beneficiar de uma situação de cumprimento total do limite de endividamento, registando no final de 2016 cerca de 5 milhões de euros de margem positiva", repete a autarquia, como já comunicara a semana passada a propósito da sua execução em 2016.
A vereação socialista na Câmara de Espinho, por sua vez, atribui essa situação financeira ao aumento de impostos sobre a população residente e também ao facto de que, "entre 2011 e 2013, o atual Executivo deixou de pagar a dívida que o município tem para com a EDP", pelo que estava agora obrigado a liquidá-la em 2017 - como, aliás, admitia à Lusa o próprio vice-presidente da autarquia já em 2014.
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