Associação dos Transitários aberta a colaborar na dinamização dos portos
A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) congratulou-se hoje com a estratégia do Governo para o aumento da competitividade dos portos portugueses, manifestando total disponibilidade para colaborar com o executivo e com todos os intervenientes na cadeia logística.
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Economia Transportes
"A APAT considera muito positivo ter sido definida uma estratégia para o investimento nos portos. Saudamos a iniciativa, a ambição e o dinamismo demonstrado pela senhora ministra do Mar e estaremos expectantes e disponíveis para colaborar com o Governo e todos os intervenientes na cadeia logística", afirma a associação, em comunicado.
Na passada segunda-feira, a ministra Ana Paula Vitorino fez a apresentação da estratégia do Governo para o aumento da competitividade dos portos portugueses, e anunciou um conjunto de ações que passam pela captação de novos investimentos e pela criação de 12.000 novos postos de trabalho.
A APAT tem insistido na "necessidade de investimento nas infraestruturas logísticas como a melhor ajuda no crescimento da economia portuguesa" e considera que "o investimento nos portos é fundamental para atingir objetivos de crescimento que retirem o país do marasmo dos últimos oito anos".
No entender da APAT, "esta matéria não pode estar sujeita ao sabor das legislaturas" e apela ao consenso de todos os partidos para que, nas próximas eleições, "se houver mudança de Governo", não seja necessário "redefinir o que já estava inicialmente definido".
"Evitaríamos, assim, estar sempre a maquilhar despesas para apresentar crescimentos que depois não se sentem no nosso quotidiano", sublinha a associação, frisando que "a economia, as empresas e a sociedade estão a ser prejudicadas porque nas matérias que exigem planeamento de médio e longo prazo os partidos têm tido pouca consideração pelo interesse nacional."
No dia da apresentação da estratégia do executivo para a dinamização da atividade portuária, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que "Portugal tem potencial para o crescimento da atividade portuária", salientando que a fachada atlântica portuguesa está incluída numa rota de comércio global, que constitui uma aposta da China para as próximas décadas.
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