Pirataria e falsificações custam 22 mil empregos por ano em Portugal
O impacto dos produtos contrafeitos e das invasões informáticas em território nacional está acima da média europeia. Olhando para os números da UE, os registos são impressionantes.
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Economia Propriedade
Cerca de 790 mil empregos perdidos, 83 mil milhões de euros desviados da economia e 14,3 mil milhões de euros de receitas públicas desaparecidas: este é o impacto da pirataria e da contrafação na União Europeia, segundo uma série de estudos realizados pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).
Os dados enviados para a redação do Economia ao Minuto mostram que Portugal está acima da média no que toca às perdas com falsificações e invasões informáticas, vendo desparecer cerca de mil milhões de euros e 22.200 empregos por ano.
O setor da cosmética e cuidados pessoais é o mais afetado, mas não é o único: além do vestuário, calçado e acessórios, os produtos desportivos, jogos, brinquedos, joalharia, relojoaria, malas de mão, indústria discográfica, bebidas espirituosas, vinhos e a indústria farmacêutica são os produtos que mais perdem.
Os estudos foram realizados pelo EUIPO entre março de 2015 e setembro de 2016, com o objetivo de obter um quadro mais completo do custo económico da contrafação e da pirataria na UE.
"A situação varia de Estado-Membro para Estado-Membro, mas o quadro geral resultante da nossa série de estudos é muito claro: a contrafação e a pirataria têm um impacto negativo na economia e na criação de emprego na UE", refere António Campinos, diretor executivo do EUIPO, dizendo também esperar que os resultados divulgados "ajudem os consumidores a fazer escolhas mais informadas".
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