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Instabilidade e volatilidade vão permanecer no mercado petrolífero

A OPEP considera que a instabilidade e a volatilidade vão continuar no mercado petrolífero depois de produtores, consumidores e investidores terem enfrentado em 2016 um panorama de mudança devido à queda do preço do petróleo.

Instabilidade e volatilidade vão permanecer no mercado petrolífero
Notícias ao Minuto

11:45 - 08/11/16 por Lusa

Economia OPEP

No relatório 'Previsões Mundiais do Petróleo 2016' hoje divulgado, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também defende que a procura mundial de petróleo "continua a ser robusta".

A maioria dos preços registou uma tendência para a alta desde janeiro e até maio deste ano, quando se produziu o maior decréscimo percentual do preço do barril de petróleo, que caiu 22,48 dólares, traduzindo uma queda de 80% desde junho de 2014.

Em maio, o valor de referência do cabaz da OPEP - ORB (OPEP Reference Basket) nas siglas em inglês - se situou acima dos 40 dólares e permaneceu nestes níveis durante o terceiro trimestre.

Segundo o relatório, a tendência de recuperação do preço do petróleo ORB será de cinco dólares por barril por ano, prevendo assim que suba para cerca de 65 dólares em 2021.

A mais longo prazo, concretamente em 2040, a OPEP prevê que o preço do barril de petróleo suba para 155 dólares.

A atual oferta de produção de petróleo no mercado "equilibrou-se recentemente", ainda que se mantenha acima da média dos últimos cinco anos, segundo as previsões da OPEP.

Com o objetivo de encontrar uma solução para o problema e acabar com o existente excesso de oferta, a OPEP acordou em 28 de setembro último na Argélia cortar a produção.

Outro aspeto abordado no relatório hoje divulgado é de que este ano se espera que o gasto mundial na exploração e produção dos produtores de petróleo e gás diminua ligeiramente, o que deverá "repercutir-se não só nos novos projetos como também nos descobrimentos".

A OPEP baseia as suas perspetivas futuras em dados da evolução da economia mundial e da oferta e procura de petróleo, mas também tem presente variáveis chave como desafios e incertezas políticos, novas tecnologias, combinação de energias ou o desenvolvimento sustentável.

O estudo calcula que o crescimento económico mundial a médio prazo será de 3,4% por ano entre 2015 e 2021, que traduz um decréscimo de 0,20 pontos percentuais em relação ao previsto em 2015 para o período entre 2014 e 2020.

A previsão inclui, mesmo assim, "revisões marginais em baixa a médio prazo para algumas zonas, particularmente China e América Latina", adianta o estudo.

Apesar de tudo, o panorama "continua a ser otimista" face à economia mundial a longo prazo, prevendo-se o mesmo crescimento calculado em 2015, designadamente de 3,5% anualmente até 2040.

Em relação ao futuro do mercado de petróleo, as previsões da OPEP sublinham que em 2021 se consumiram 99,2 milhões de barris por dia, que deverá subir para 109,4 milhões em 2040.

O foro Abu Dhabi International Petroleum Exhibition and Conference (Adipec) começou na segunda-feira na capital do emirado e, durante o mesmo, o secretário-geral da OPEP, Mohamed Sanusi Barkindo, apontou para um decréscimo de mais de 300.000 milhões de dólares dos investimentos na indústria petrolífera em 2015 e 2016.

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