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Wall Street fecha em baixa ligeira
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa ligeira, no seguimento de uma descida dos preços do petróleo e com os investidores prudentes perante numerosos resultados de empresas.
© Reuters
Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,30% (53,76 pontos), para as 18.169,27 unidades, e o Nasdaq 0,50% (26,43), para as 5.283,40. O índice alargado S&P 500 recuou 0,38% (8,17), para os 2.143,16 pontos.
Os principais índices desceram, "porque os investidores estão a digerir os resultados mitigados das empresas", resumiram em nota analítica os peritos do Wells Fargo.
Numerosos grupos integrantes do Dow Jones publicaram hoje os seus resultados trimestrais, com muitos de entre eles a superarem as expectativas, como o grupo de grande consumo Procter & Gamble, que valorizou 3,41%, e o conglomerado United Technologies, que subiu 1,85%, e outros a dececionarem, como o grupo industrial 3M, que perdeu 2,94%.
Desde que começou a época de apresentação de resultados, há cerca de duas semanas, "a impressão é positiva, mas há alguns elementos a convidarem à prudência", explicou David Levy, da Republic Wealth Advisors. "Os investidores esperam para ter uma ideia mais completa", acrescentou.
Para os investidores, que reagiram sem grande convicção ao anúncio de uma subida das casas em agosto, nos EUA, e a uma queda mais forte do que previsto da confiança das famílias, a prudência continua a ser a regra, até porque continuam a sair resultados de grandes empresas.
"Os resultados são médios, como se esperava (...) e isto deixa o campo livre para que a Reserva Federal faça das suas!", preveniu Chris Low, da FTN Financial. "Desde há alguns dias que os seus dirigentes têm sido particularmente expressivos", acentuou.
O banco central dos EUA deixa cada vez menos dúvidas quanto à eventualidade de um endurecimento da política monetária (subida da taxa de juro) em dezembro e um dos seus membros, o presidente do banco do sistema em San Francisco, teve hoje afirmações neste sentido.
Por fim, o último fator de prudência veio do petróleo, "cujos preços não se aguentaram acima dos 50 dólares por barril", com o mercado nova-iorquino a fechar abaixo deste valor, dadas as dúvidas sobre a consistência do acordo de redução da produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, concluiu Low.
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