Novo imposto sobre o vinho? Setor "condena veementemente"
Responsáveis pelo setor consideram que eventual novo imposto diminuirá o consumo da bebida.
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Economia Associação
O setor do vinho “condena veementemente a aplicação de mais impostos”. É esta a posição apresentada pelo setor depois de ter tido conhecimento de que o Governo estará a estudar a possibilidade de aplicar um novo imposto sobre o vinho.
Num comunicado enviado às redações, associações, confederações e federações do vinho salientam que este é um setor que “representa mais de 200 mil empregos, que exporta mais de 730 milhões de euros e que é um setor vital para as exportações do ramo agro-alimentar, que em muito contribui para a imagem positiva do nosso país".
“Lembramos ainda que a vitivinicultura é muito importante para a manutenção das comunidades rurais e para o ordenamento do território, existindo muitas zonas do país totalmente dependentes desta atividade”, salientam, considerando que com “um imposto adicional sobre os vinhos, assistiremos a um aumento dos preços e a uma inevitável quebra no seu consumo”.
O comunicado, assinado pela Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal, a Associação das Empresas de Vinho do Porto, a Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, a Confederação dos Agricultores de Portugal, a Federação Nacional das Adegas Cooperativas, a Federação Nacional dos Viticultores Independentes e a Federação dos Viticultores de Portugal, refere ainda que este novo imposto poderá significar a “ falência e abandono de atividade, com graves consequências económicas e sociais”.
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