Despesa? "Controladíssima", mas Governo e Bruxelas discordam do défice
À semelhança do que tem vindo a ser habitual, Luís Marques Mendes revelou informações em primeira-mão.
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Economia Comentário
No seu comentário semanal na antena da SIC, Luís Marques Mendes revelou alguns dados sobre a Execução Orçamental que será divulgada amanhã, segunda-feira.
O comentador afirmou que “os números que virão a público serão maus”.
“A receita está em queda, designadamente o IVA, e no lado da despesa as notícias são boas mas para o Governo, porque a receita está controladíssima. Ou seja, há uma má evolução da receita e uma boa evolução da despesa”, disse o antigo líder social-democrata.
Na senda das notícias em primeira-mão, Marques Mendes revelou também, no que diz respeito ao Orçamento do Estado para 2017, que o crescimento do PIB “poderá ficar entre 1,3 e 1,5%, o que é um valor mais ou menos realista”.
Relativamente ao défice, o comentador referiu que a Comissão Europeia quer que o défice se fixe nos 1,4%, um valor que não está em conformidade com o que estima o Governo que, segundo a mesma fonte, “defende” uma percentagem de 1,8%.
“Poderá ficar aqui qualquer coisa como 1,5/1,6%. Bruxelas quase exige que a redução do défice seja de um ponto percentual relativamente ao défice que se verificar este ano”, acrescentou.
Marques Mendes disse ainda que o Orçamento para 2017 definirá como “prioridade” o aumento das pensões mais baixas e que haverá cortes na despesa e aumento de impostos.
É a parte que vai doer é que o Governo ainda não disse que impostos vai aumentar e em que montantes será feito o aumento
Para rematar, o comentador defendeu que o Orçamento deveria assentar na coesão social, no rigor financeiro e na aposta na competitividade e no crescimento.
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