Furacão Hermine provoca maior queda de reservas petrolíferas desde 1999
A tempestade que assolou a costa oeste dos Estados Unidos da América teve um efeito devastador na acumulação de petróleo refinado. Num mercado afetado pela oferta excessiva, uma catástrofe natural pode ter dado uma ajuda decisiva para o equilíbrio estrutural.
© Reuters
Economia Estados Unidos
Péssimas notícias para os habitantes da costa este dos Estados Unidos, mas ótimas notícias para os investidores do mercado do petróleo: o furacão Hermine provocou uma paragem quase total das plataformas de produção petrolíferas do Golfo do México e ajudou a provocar uma das maiores quedas de sempre nas reservas semanais de 'ouro negro' nos EUA.
No espaço de uma semana, as reservas norte-americanas caíram cerca de 14,5 milhões de barris, a maior queda semanal desde 1999 e a segunda maior desde que os dados começaram a ser recolhidos pela Administração de Informação de Energia em 1982.
A quebra justifica-se por uma combinação de menor produção e menos importação, ambas afetadas pelo impacto do furacão. As autoridades foram obrigadas a evacuar as plataformas petrolíferas e sem ninguém para produzir ou recolher as entregas de petróleo, as reservas sofreram as consequências.
Nos mercados, as notícias de um maior equilíbrio entre produção e procura foi recebido com euforia e o crude e brent estão a ganhar valor.
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