Acionista quer deliberar sobre ações contra ex-administradores da PT
A Oi informou hoje que a Société Mundiale Fundo de Investimento em Ações solicitou a convocação de uma nova assembleia-geral para que os acionistas deliberem sobre a abertura de ações judiciais contra a Pharol e ex-administradores da PT.
© Reuters
Economia Oi
A Société Mundiale, que detém 6,32% da operadora de telecomunicações brasileira, pretende, entre outras coisas, anular uma assembleia-geral realizada no dia 26 de março de 2015 na qual foram acordados "os termos e condições do Contrato de Permuta e outras Avenças e do Contrato de Opções de Compra e Ações e outras Avenças, ambos celebrados entre a Companhia, a Portugal Telecom [atual Pharol] e outros acordos", lê-se no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado brasileiro.
Assim, segundo o comunicado divulgado ao mercado, a nova reunião de acionistas teria como propósito deliberar sobre a "reparação de todos os danos causados à companhia [Oi] em razão dos ilícitos perpetrados pela Pharol quando da integralização das ações subscritas no âmbito da Oferta Pública de Ações encerrada em 06.05.2014 ("Oferta Pública")".
A Société Mundiale também quer que os acionistas decidam se avançam ou não com uma ação contra administradores e ex-administradores portugueses da Oi, Zeinal Bava, Shakhaf Wine, Henrique Granadeiro, Nuno Vasconcellos, Rafael Mora, Luis Palha da Silva, Manuel Pisco de Castro, Pedro Moraes Leitão, Francisco Cary e Jorge Cardoso.
O Conselho de Administração da Oi informou que está a avaliar o pedido da Société Mundiale sobre a convocação de uma nova assembleia-geral e que vai manifestar-se sobre o assunto no prazo determinado pela lei.
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