"Orçamento tem margem para acomodar quaisquer riscos"
O desemprego manteve-se nos 11,2% e Augusto Santos Silva salienta o facto de ser "o valor mais baixo desde agosto de 2009”.
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Economia Santos Silva
Na conferência de imprensa que sucedeu à reunião do Conselho de Ministros, coube ao ministro dos Negócios Estrangeiros fazer uma avaliação global dos números da Execução Orçamental e dos dados do INE relativamente à taxa de desemprego.
Sobre o primeiro tema, Augusto Santos Silva disse que a atual Execução Orçamental "é uma execução muito boa, visto que nos situa inteiramente dentro da margem de segurança prevista no Orçamento de Estado para atingir os 2,5% de défice orçamental em 2016".
No entanto, lembrou, “toda a execução orçamental comporta alguns riscos, nomeadamente a evolução da economia”, mas o governante assegurou que “o Orçamento do Estado tem bastantes para servirem de margem de segurança para acomodar quaisquer riscos”.
Já sobre os dados do desemprego, revelados hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros declarou que vêm “confortar o Governo na sua avaliação da recuperação económica que está em curso em Portugal”.
Contudo, sublinhou, “a taxa de desemprego caiu praticamente um ponto percentual”, o que significa que, situando-se agora nos 11,8%, “já está abaixo do previsto no Orçamento do Estado de 2016” e que, sobretudo, “é o valor mais baixo desde agosto de 2009”.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, "o Conselho de Ministros tomou boa nota do facto de a Comissão Europeia considerar que as medidas apresentadas no Orçamento do Estado são as indicadas para comportar quaisquer riscos que a execução orçamental venha ainda a ter no decurso deste ano".
Sobre a questão dos fundos estruturais, Santos Silva garantiu que o Governo aguarda "com toda a serenidade o início desse processo", que implica um diálogo a partir de setembro, esperando que a razão que o executivo viu ser corroborada pela Comissão Europeia a propósito das sanções seja a mesma que Portugal veja ser reconhecida a propósito deste tema.
"O Conselho de Ministros tomou boa nota do facto de a Comissão Europeia considerar que as medidas apresentadas no Orçamento do Estado são as indicadas para comportar quaisquer riscos que a execução orçamental venha ainda a ter no decurso deste ano", enfatizou.
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