Às 10:11 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a cair 0,10% para 3.058,15 pontos.

Em Madrid, o índice Ibex-35 caia 0,60% para os 9.070,00 pontos, enquanto as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam a subir 0,08%, 0,12% e 0,24%, respetivamente.

Depois de ter aberto em ligeira subida, o principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava a cair 0,10%, com cinco das empresas a cair e a Pharol a liderar os ganhos, subindo 7,14% à mesma hora.

O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em julho, abriu também em alta no mercado de futuros de Londres, a valer 50,13 dólares, superando pela primeira vez desde novembro a barreira dos 50 dólares.

O preço do barril de petróleo Brent tinha encerrado na quarta-feira nos 49,82 dólares.

Quanto ao euro, subiu hoje no mercado de divisas de Frankfurt (Alemanha) e trocava-se a 1,1182 dólares, face aos 1,1150 dólares a que se negociava na quarta-feira à tarde.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou, na quarta-feira, o tipo de câmbio de referência da moeda europeia em 1,1146 dólares.

Os ministros da zona euro aprovaram na terça-feira a disponibilização de 10,3 mil milhões de euros à Grécia, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu participar no programa de resgate, desde que a "análise à reestruturação da dívida mostre que a mesma se torne sustentável".

A primeira ´tranche' de 7,5 mil milhões de euros deverá chegar à Grécia em junho, enquanto outros 2,8 mil milhões deverão ser entregues após o verão, caso os gregos cumpram os compromissos assumidos.

Em causa está a necessidade de implementar medidas, a nível, designadamente, das pensões e privatizações, assim como nos setores bancário e energético.

O dinheiro libertado deverá servir ser usado para pagar contas pendentes e serviço da dívida, já que a Grécia tem retornos significativos a fazer ao Banco Central Europeu (BCE) e do FMI.

Nos próximos dias, o Grupo de Trabalho do Euro ainda irá verificar a implementação de algumas ações prévias requeridas ao Governo de Alexis Tsipras.

Na conferência de imprensa após a reunião, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, indicou que um eventual alívio da dívida grega será avaliado no final do programa de resgate, a meio de 2018.

Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, saudou o "acordo decisivo alcançado hoje", comentando que se tratou de "um virar de página nesta longa história", apenas possível graças ao empenho de todos.