Taxas de supervisão vão custar 404 milhões de euros à banca europeia
BCE já calculou custos do trabalho de acompanhamento da atividade bancária. Instituições vão pagar valores de acordo com a sua dimensão e importância no sistema financeiro.
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Economia Custos
Os bancos da zona euro já sabem quanto vão ter de pagar pela supervisão do Banco Central Europeu este ano: 404 milhões de euros. A fatura foi apresentada pelo banco regulador num comunicado oficial, traduzindo um aumento de 23,9% em relação aos custos do ano passado.
"As despesas consistem, principalmente, nos custos diretos incorridos pelas direções-gerais da Supervisão Bancária do BCE e pelo Secretariado do Conselho de Supervisão no desempenho da sua atividade", explica o documento divulgado pelo Banco Central, antes de explicar a razão para os valores mais altos: "o BCE deliberou ser necessário aumentar os recursos da supervisão".
"A par de medidas centradas em domínios específicos que exigem maior atenção em matéria de supervisão, tal resulta em custos mais elevados com a implementação das prioridades em termos de supervisão definidas no início de 2016."
A equipa de supervisão do BCE ganhou 160 novos elementos entre o ano passado e este, com novo reforço prometido para o próximo ano. "As necessidades adicionais de pessoal implicam também custos com instalações ligeiramente mais elevados. Outros aumentos das despesas incluem os custos associados ao envolvimento do BCE nos testes de esforço bienais conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia e os custos com a análise direcionada dos modelos internos dos bancos", salienta o banco regulador da zona euro.
O BCE calcula que 88,4% do valor a cobrar seja pago pelos bancos "mais representativos", ou seja, as 129 instituições de grande dimensão e os restantes 11,6% das taxas de supervisão serão pagos pelos restantes 3.200 bancos analisados. Os avisos de pagamento chegarão às instituições em outubro deste ano.
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