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Analistas da Economist pioram previsão de recessão no Brasil

A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de evolução da economia brasileira, antecipando agora uma recessão de 3,7% este ano, uma estabilização em 2017 e uma subida do PIB acima de 2% até 2020.

Analistas da Economist pioram previsão de recessão no Brasil
Notícias ao Minuto

11:16 - 03/04/16 por Lusa

Economia Revisão

"O ambiente desafiante para a economia do Brasil deve continuar este ano, com uma retração esperada pelo menos até ao terceiro trimestre, chegando ao final do ano com uma contração de 3,7%, o que representa uma revisão face aos 3,1% de recessão esperada no mês passado, devido às implicações da crise política cada vez mais profunda", escrevem os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.

Na análise económica do país, a que a Lusa teve acesso, os analistas confirmam a previsão de meados do mês passado, quando afirmaram que deveriam rever a previsão de recessão, de 3,1% para, pelo menos, mais 0,5 pontos percentuais.

"As repercussões do escândalo da Petrobras estão a afetar não só investimento no petróleo e gás, mas também nas infraestruturas, como resultado do envolvimento das principais empresas de construção civil", lê-se no relatório, que lembra que o rácio de investimentos caiu para 18%, e a taxa de poupança caiu para 14,4%.

"Partindo do princípio de que a inflação e o saldo orçamental melhoram, isto vai abrir caminho para uma estabilização do PIB em 2017 e uma recuperação gradual, pouco acima de 2%, em 2018 a 2020, mas ainda assim bem abaixo da média anual de 4,5% registada durante a expansão das matérias-primas, e o crescimento do PIB terá de ser alicerçado mais em reformas estruturais e ganhos de produtividade", dizem os analistas.

A inflação, acrescentam, "deverá abrandar ao longo do período em análise, depois de ter tocado os 10,8% em fevereiro", e a EIU espera que a taxa anual abrande para 7,5% no final deste ano, o que é abaixo da expetativa anterior, "por causa da recente depreciação da moeda e das inertes forças inflacionárias".

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