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Proprietários têm medo e ponderam não entregar viaturas

Donos de viaturas com sistema de emissão de gases manipulado estão preocupados com as alterações que podem ser feitas aos seus carros.

Proprietários têm medo e ponderam não entregar viaturas
Notícias ao Minuto

10:00 - 20/03/16 por Andrea Pinto

Economia Volkswagen

O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel, em conversa com o Notícias Ao Minuto, revelou que os proprietários de automóveis afetados com a manipulação do sistema de emissão de gases poluentes estão preocupados e ponderam não entregar as suas viaturas para a resolução do problema.

Sara Mendes, diretora da entidade, revela que o centro tem recebido vários telefonemas de proprietários que “demonstram vários tipos de preocupação”.

“Por um lado, saberem que tipo de intervenção vai ser feita ao veículo e se essa intervenção vai resolver o problema no sentido de repor as emissões poluentes sem que isso opere outras alterações nos veículos, nomeadamente em termos de potência e de desempenho. Por outro lado, preocupação em saber se isso lhes vai trazer alguma alteração em termos do valor dos impostos a pagar caso façam as alterações”, explica.

Mas há ainda uma terceira opção: “saber se estão obrigadas ou não a entregar os veículos para fazer essas ditas adaptações”.

Sara Mendes revela que há pessoas que ponderam não entregar a viatura e nestes casos o que as preocupa é saber quais as consequências.

“Neste momento, com o quadro legal que temos não nos parece haver uma obrigatoriedade de entrega e por isso não vemos que consequências possam daí advir. Tem-se falado que poderá vir a existir uma obrigatoriedade mas neste momento, à luz da legislação que temos, não existe”, esclarece.

A responsável pelo Centro de Arbitragem revela ainda que haverá a possibilidade de se implementar medidas de controlo, “com base nos números de quadro dos veículos” para verificar quem entrega as viaturas, sendo posteriormente “essa informação transmitida às entidades competentes”.

“Mas não sabemos isso de forma oficial”, ressalva.

Sara Mendes lembra, ainda, que não pode “dar garantias de natureza nenhuma” quanto ao que é realizado pelas marcas e que a sua única função é "prestar informação jurídica e ajudar as partes  a encontrar uma solução para um conflito".

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