Banif: Decisões foram tomadas para "preservar estabilidade financeira"
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), José de Matos, escusou-se hoje a comentar as decisões tomadas pelas autoridades relativamente ao Banif, dizendo apenas que as mesmas visaram assegurar a estabilidade financeira.
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Economia José de Matos
"Eu não vou pronunciar-me sobre as decisões que foram tomadas pelas autoridades portuguesas nessa matéria", afirmou aos jornalistas o líder do banco público, à margem da cerimónia de entrega de prémios "Exame: As 1000 Melhores PME", uma iniciativa da CGD e do Grupo Impresa.
José de Matos tinha sido questionado sobre a revelação feita no parlamento, no final do ano passado, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, a propósito da venda do Banif ao Banco Santander Totta no âmbito da medida de resolução que lhe foi aplicada pelo Banco de Portugal.
Na altura, o governante disse que o objetivo do Governo passava por uma recapitalização do Banif e posterior integração na CGD, algo que foi impossível de concretizar devido às regras da Comissão Europeia relativas a apoios estatais ao setor bancário.
José de Matos também não se quis pronunciar relativamente à decisão do Banco de Portugal de retransmitir para o BES (banco mau) algumas séries de obrigações não subordinadas que tinham sido transferidas para o Novo Banco no âmbito da resolução do então Banco Espírito Santo (BES),
"Seja do Governo ou do Banco de Portugal, não vou comentar as decisões que foram tomadas", sublinhou. E acrescentou: "Estou certo que as decisões foram tomadas com o intuito de preservar a estabilidade financeira no nosso país".
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