China deteta quase 35 mil milhões em fundos indevidamente utilizados
O Gabinete Nacional de Auditoria da China, órgão responsável por fiscalizar os gastos públicos, detetou mais de 250.000 milhões de yuan (34.619 milhões de euros) em fundos indevidamente utilizados nos primeiros onze meses do ano.
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No total, 100.000 entidades em todo o país foram submetidas a fiscalização entre janeiro e novembro e foram detetados 3.600 casos de violação da disciplina do Partido Comunista e das leis, informou aquele organismo, citado pela imprensa estatal.
A "política de frugalidade", lançada em dezembro de 2012, após a ascensão ao poder do atual Presidente chinês, Xi Jinping, condena explicitamente os gastos públicos supérfluos.
Banquetes e receções, ou outras cerimónias extravagantes pagas com dinheiros públicos, e até então "rotineiras", passaram a ser punidas.
Os presentes, dados aos altos funcionários, normalmente em troca de algum favor, também deixaram de ser apropriados.
A campanha anticorrupção, lançada também por Xi, expandiu-se entretanto a vários setores do país, desde as Forças Armadas às universidades e, só este ano, mais de 30 quadros dirigentes com a categoria de ministro foram colocados sob investigação.
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