Segundo a Endesa, o leilão "será coordenado pela gestora independente de troca de Derivados de Energia na Península Ibérica, OMIP, e é dirigido aos produtores de energia solar, permitindo vender a sua energia, diretamente ou através de seus representantes", sendo que a operação já tem luz verde do regulador financeiro português, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O comunicado refere ainda que, entre as principais vantagens do leilão, "destaca-se um preço de mercado estável para o produtor, ambiente transparente, confiável e competitivo que permite reduzir a volatilidade dos ganhos", pressupondo a criação de um índice específico para a produção de origem solar - o Solar SPEL -, "o primeiro na Europa, que também servirá de referência para analisar a evolução e o comportamento desta tecnologia no mercado financeiro".
Os produtores de energia solar terão até 25 de setembro para se registarem, data em que termina o período de qualificação e o volume de compras será conhecido uma semana antes da realização do leilão, sendo que no dia 28 de setembro será anunciado o preço inicial.
A Endesa, empresa do grupo Enel, segundo operador no mercado elétrico português, será o comprador final e único da energia, através de contratos a prazo baseados num índice representativo da produção solar em Espanha, até um máximo de 500 gigawatt hora (GWh).
