IRS e IRC podem comprometer meta do défice
Se não apresentarem melhorias na segunda metade do ano, os impostos diretos poderão impossibilitar a redução do défice de cerca de 1.500 milhões prevista no Orçamento do Estado.
© Reuters
Economia Impostos
O IRS e o IRC são, atualmente, a principal ameaça à meta de défice orçamental. Estes impostos diretos estão abaixo do previsto no Orçamento do Estado que propõe, para daqui a seis meses, uma meta final de ano de um défice de 2,7% do PIB.
Segundo dados da Direção-geral do Orçamento, consultados pelo Jornal de Negócios, o IRS tinha uma meta de crescimento de 2,4% mas está a cair 0,4% face a 2014.
Já o IRC está a crescer 2,2%, mas esse valor está ainda longe dos 3,8% inscritos no Orçamento.
Os impostos indiretos, por outro lado, apresentam melhores números no seu conjunto, de onde se destaca o crescimento do IVA, cuja receita líquida aumentou este ano 8% face ao período homólogo do ano passado.
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