Liquidação da Empordef ocorrerá "durante o período de 120 dias"
O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou hoje que o processo de liquidação da Empordef, 'holding' do Estado para o setor da Defesa Nacional, "irá ocorrer durante o período de 120 dias".
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Economia Aguiar-Branco
"Efetivamente essa liquidação irá ocorrer agora durante o período de 120 dias e vai ser nomeada uma comissão liquidatária para executar a liquidação", disse o ministro da Defesa, em declarações aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores.
Foi hoje publicada em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova a liquidação da Empordef.
Aguiar-Branco, que falava à margem da inauguração do Centro Social e Humanitário de Ponta Delgada, lembrou que se trata do "cumprimento de uma das linhas de ação do programa do Governo" relativamente à "reestruturação de todo o setor das indústrias de defesa".
Uma fonte do Ministério da Defesa Nacional adiantou à Lusa que a comissão liquidatária será constituída por "dois elementos", Eduardo Carvalho e Eduardo Duarte, e "do anterior conselho de administração cessa funções Luís Rochartre".
O Conselho de Ministros aprovou a 09 de julho o processo de liquidação da Empordef, 'holding' do Estado para o setor da Defesa Nacional, com vista à "respetiva extinção" da empresa.
No comunicado enviado, na altura, o Governo lembrava que havia sido já determinada a "elaboração de um plano de liquidação pela administração da Empordef", tendo sido a 9 de julho decretada a "adoção das medidas tendentes à efetiva liquidação e extinção desta sociedade, nomeadamente no que diz respeito a situações que afetam o seu ativo, com vista à minimização dos impactos negativos da liquidação" da empresa para o Estado.
Em abril, a secretária de Estado da Defesa Berta Cabral havia revelado à Lusa que a Empordef deveria ser extinta até final de julho, sendo as participações restantes geridas pela tutela e pelas Finanças.
Várias empresas pertencentes à 'holding' pública já foram extintas e as restantes ficarão a cargo dos dois ministérios a partir do segundo semestre deste ano, adiantou então a governante.
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